Bento XVI - Domingo dia do Senhor

Domingo dia do Senhor no duplo sentido de dom de Deus ao homem e de louvor do homem a Deus.

Bento XVI na homilia da Missa dominical na Catedral de Santo Estevão, em Viena, recorda o convite de Jesus a criar oásis de amor desinteressado num mundo em que parece contar só o poder e o dinheiro
(9/9/2007) Bento XVI que se encontra na Áustria aonde se deslocou para uma visita de três dias por ocasião dos 850 anos do santuário mariano de Mariazzel, celebrou a missa deste Domingo na Catedral de São Estêvão em Viena.
Na parte final da sua homilia, Bento XVI retomou um aspecto a que já aludira no início: a importância do Domingo como “dia do Senhor” no duplo sentido de dom de Deus ao homem e de louvor do homem a Deus. E deplorou a perda do sentido do domingo: “Nas nossas sociedades ocidentais, o Domingo transformou-se em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente na azáfama do mundo moderno, é certamente algo de belo e de necessário. Mas se não tiver um centro interior, que anima o conjunto, o tempo livre acaba por ser um tempo vazio que não nos revigora nem renova. O tempo livre carece de um centro – o encontro com Aquele que é a nossa origem e a nossa meta”.
“É precisamente porque ao domingo tem lugar o profundo encontro – na Palavra e no Sacramento – com Cristo ressuscitado, que a irradiação deste dia abrange toda a realidade. Os primeiros cristãos celebravam o primeiro dia da semana como Dia do Senhor, porque era o dia da ressurreição. Mas bem cedo a Igreja tomou consciência também do facto de o primeiro dia da semana ser o dia da manhã da criação… Na Igreja o Domingo é também a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus”.
http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=154019
2007-09-09


Domingo é "Dia do Senhor", e não só tempo livre, diz Bento 16
O papa Bento 16 disse hoje que o domingo é o "Dia do Senhor", denunciou que este dia se transformou em "fim de semana" na sociedade ocidental, e afirmou que, embora o tempo livre seja necessário, "se não tiver um centro, que é o encontro com Deus, acaba sendo um tempo perdido".
"Em nossa sociedade ocidental, o domingo se transformou em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente com a pressa com que se vive, é certamente uma coisa necessária", disse.
No entanto, "se esse tempo não tem um centro interior, do qual saia uma orientação, acaba por ser um tempo perdido, que não nos reforça nem nos muda", acrescentou.
O papa disse que o domingo tem que ser um dia de gratidão e de alegria pela criação e que, na época atual, "na qual as intervenções do homem colocam o mundo em perigo", é necessário mais do que nunca dar dimensão a esse dia da semana.
Um dia antes dessas advertências sobre as intervenções do homem na natureza, Bento 16 tinha afirmado, no santuário de Mariazell, 150 quilômetros a sudeste de Viena, que, se o homem não distinguir a verdade, a ciência pode destruir o mundo.
Participaram da missa representantes da Aliança para o Domingo, grupo que procura fazer com que o dia seja reconhecido na Áustria como dia de repouso.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u326908.shtml
2007-09-09

PAPA RECORDA SENTIDO DO DOMINGO COMO "DIA DO SENHOR"
"Dá a alma teu domingo e o domingo à tua alma", exortou o Papa aos cerca de 15 mil fiéis presentes.09/09/2007 15:25
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200709091525290989/200709091525290989.html
2007-09-09

Papa reivindica o domingo como ‘dia do Senhor’
Bento XVI disse aos cristãos que, se nos domingos não houver um encontro com Deus, será um tempo perdido
O pontífice começou a homilia lembrando a frase dos primeiros cristãos: “sine dominicano non possumus” (“sem o dia do Senhor, não podemos viver”). Bento XVI afirmou que as palavras continuam em vigor, já que o homem precisa de um “centro, uma ordem interna e uma relação com Aquele que sustenta nossa vida”.
http://www.correiodabahia.com.br/exterior/noticia_impressao.asp?codigo=136513
2007-09-10

Papa: Domingo é o "Dia do Senhor" e não apenas um dia de lazer
Em seguida, o Pontífice afirmou que "em todos os tempos Ele chama umas pessoas a contar exclusivamente com Ele, a deixar todo o resto e estar totalmente ao seu dispor e assim a disposição dos outros: a criar uns oásis de amor desinteressado em um mundo, onde com freqüência parecem contar sozinho o poder e o dinheiro".
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=240922
2007-09-10

Ocidente precisa urgentemente redescobrir o domingo, assegura Papa em Viena
«Também nós temos necessidade do contato com o Ressuscitado, que nos apóia até depois da morte. Temos necessidade deste encontro que nos reúne, que nos dá um espaço de liberdade, que nos permite olhar mais além do ativismo da vida cotidiana para contemplar o amor criador de Deus, do qual procedemos e para o qual estamos a caminho».
Agora, o Papa explicou que o domingo recorda o último dia da criação de Deus, como é narrado no Gênesis.
«Por este motivo, o domingo também é na Igreja a festa semanal da criação, a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus».http://www.zenit.org/article-16067?l=portuguese
2007-09-10



BENTO XVI: O DOMINGO NÃO PODE SER APENAS UM DIA DE LAZER E DESCANSO. ELE É O DIA DO SENHOR: NOSSA ORIGEM E NOSSA META!
Viena, 09 set (RV) - Terceiro e último dia da VII Viagem Apostólica de Bento XVI
O cardeal-arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, saudou Bento XVI, enfatizando a importância do domingo como "Dia do Senhor". Tema que foi retomado pelo papa em sua homilia, na qual ressaltou o profundo significado da celebração eucarística do domingo.
Sem o dom do Senhor, sem o Dia do Senhor, não podemos viver: assim, responderam, no ano 304, alguns cristãos de Abitene, na atual Tunísia, quando, surpreendidos na celebração eucarística dominical _ que era proibida _ foram levados diante do juiz, que lhes perguntou por que realizavam a função religiosa cristã, se sabiam que seriam punidos com a morte.
Para aqueles cristãos _ recordou o papa _ a celebração eucarística dominical não era um preceito, mas uma necessidade interior.
Nos nossos dias _ disse o Santo Padre _ o domingo tornou-se apenas sinônimo de lazer e divertimento. Sem dúvida alguma _ ponderou o papa _ na pressa do mundo moderno, o lazer e o descanso são coisas boas e necessárias. Mas _ argumentou _ "o tempo livre necessita de um centro: o encontro com Aquele que é nossa origem e nossa meta".
Na breve reflexão que fez, antes da oração, o papa apresentou a figura de Maria como exemplo de disponibilidade e amor, por se ter deixado plasmar pelo amor de Deus e, assim, ter doado ao mundo, seu Salvador.
Concluindo, o pontífice pediu aos fiéis a oferecerem suas vidas _ assim como o fez Nossa Senhora _ para que Cristo possa entrar no mundo. "Sejam instrumentos de amor e de paz para a Áustria, para a Europa e para o mundo" _ exortou Bento XVI. (MT/AF)
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=154131
2007-09-10



Domingo é dia do Senhor, diz o papa

“Domingo dia do Senhor no duplo sentido de dom de Deus ao homem e de louvor do homem a Deus.” Assim falou Bento XVI, na visita a Áustria, nesta semana. E deplorou a perda do sentido do domingo: “Nas nossas sociedades ocidentais, o Domingo transformou-se em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente na azáfama do mundo moderno, é certamente algo de belo e de necessário. Mas se não tiver um centro interior, que anima o conjunto, o tempo livre acaba por ser um tempo vazio que não nos revigora nem renova. O tempo livre carece de um centro – o encontro com Aquele que é a nossa origem e a nossa meta”.
O papa continua: “é precisamente porque ao domingo tem lugar o profundo encontro – na Palavra e no Sacramento – com Cristo ressuscitado, que a irradiação deste dia abrange toda a realidade. Sem o dom do Senhor, sem o Dia do Senhor, não podemos viver: assim, responderam, no ano 304, alguns cristãos de Abitene, na atual Tunísia Os primeiros cristãos celebravam o primeiro dia da semana como Dia do Senhor, porque era o dia da ressurreição. Mas bem cedo a Igreja tomou consciência também do facto de o primeiro dia da semana ser o dia da manhã da criação… Na Igreja o Domingo é também a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus”. Agora, o Papa explicou que o domingo recorda o último dia da criação de Deus, como é narrado no Gênesis. “Por este motivo, o domingo também é na Igreja a festa semanal da criação, a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus.”
O papa disse que o domingo tem que ser um dia de gratidão e de alegria pela criação e que, na época atual, "na qual as intervenções do homem colocam o mundo em perigo. "Dá a alma teu domingo e o domingo à tua alma", exortou o Papa.
“Também nós temos necessidade do contato com o Ressuscitado, que nos apóia até depois da morte. Temos necessidade deste encontro que nos reúne, que nos dá um espaço de liberdade, que nos permite olhar mais além do ativismo da vida cotidiana para contemplar o amor criador de Deus, do qual procedemos e para o qual estamos a caminho.”
Basta um comentário do Espírito de Profecia sobre essas notícias, que vem se repetindo frequentemente: “Mas, ao ser a questão da obrigatoriedade da observância do domingo amplamente agitada, vê-se aproximar o fato há tanto tempo duvidado e descrido, e a terceira mensagem produzirá um efeito que antes não seria possível produzir.” (O Grande Conflito, 606)
Isso ainda não é um agito amplo sobre esse tema, mas percebe-se que a movimentação pelo domingo ganha força e espaço na mídia. Isso indica que todos os seres humanos devem agora ler mais a sua Bíblia e conferir o que é e o que não é verdadeiro sobre o dia que DEUS quer que seja santificado.

Fontes consultadas:
http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=154019
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u326908.shtml
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200709091525290989/200709091525290989.html
http://www.correiodabahia.com.br/exterior/noticia_impressao.asp?codigo=136513
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=240922
http://www.zenit.org/article-16067?l=portuguese
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=154131

Publicado em: 11-09-2007


Domingo dia do Senhor no duplo sentido de dom de Deus ao homem e de louvor do homem a Deus.

Bento XVI na homilia da Missa dominical na Catedral de Santo Estevão, em Viena, recorda o convite de Jesus a criar oásis de amor desinteressado num mundo em que parece contar só o poder e o dinheiro
(9/9/2007) Bento XVI que se encontra na Áustria aonde se deslocou para uma visita de três dias por ocasião dos 850 anos do santuário mariano de Mariazzel, celebrou a missa deste Domingo na Catedral de São Estêvão em Viena. Na homilia o Papa deteve-se a comentar o Evangelho deste domingo, em que Jesus sublinha a radicalidade com que há-de ser seguido. Um texto que pode “assustar” (reconheceu Bento XVI), pois parece pedir uma renúncia total à família, ao amor humano, a todos os bens (quando, por outro lado, sabemos que o Senhor chama a viver estas realidades). Antes de mais, observou o Papa, é necessário advertir que Jesus não exige de todos a mesma coisa. Cada um tem uma tarefa pessoal e está chamado a seguir o Senhor na forma projectada para si. Neste texto do Evangelho, Jesus dirige-se antes de mais aos Doze, a caminho de Jerusalém. Eles têm que superar o escândalo da Cruz, prontos a deixar mesmo tudo aceitando ”a missão aparentemente absurda de ir até aos confins da terra e, com a sua limitada cultura, anunciar a um mundo cheio de presumida erudição e de formação autêntica ou fictícia - mas também e especialmente aos pobres e simples – o Evangelho de Jesus Cristo. Têm que estar prontos, no seu caminho pela vastidão do mundo, a sofrer em pessoa o martírio, para testemunhar o Evangelho do Senhor crucificado e ressuscitado”.Em todo o caso (prosseguiu ainda o Papa), “embora esta palavra de Jesus seja dirigida antes de mais aos Doze, a sua chamada diz naturalmente respeito, para além daquele momento histórico, a todos os séculos”.“Em todos os tempos Ele chama pessoas a contarem exclusivamente sobre Ele, a deixarem tudo e a estarem totalmente à sua disposição e a portanto também à disposição dos outros: a criarem oásis de amor desinteressado num mundo em que tantas vezes parecem contar só o poder e o dinheiro”.E o Papa convidou a dar graças a Deus por tantos homens e mulheres que por seu amor deixaram tudo - santos e santas como Bento e Escolástica, Francisco e Clara, Isabel de Turíngia e Hedwiges da Silésia, Inácio de Loyola, Teresa de Ávila, Teresa de Calcutá e Padre Pio. Pessoas que, “com toda a sua vida – sublinhou – “se tornaram uma interpretação da palavra de Jesus, que neles se torna próxima e compreensiva para nós”.Retomando o texto evangélico, Bento XVI observou que, para além do sentido específico que a vocação de Jesus assume para quem é chamado a uma especial missão e consagração, o núcleo central do que Ele diz vale para todos, à luz daquela outra sua formulação “Quem quiser salvar a própria vida, perdê-la-á, e quem perderá a própria vida, salvá-la-á. Que interessa ao homem ganhar o mundo inteiro se depois se perde a si mesmo?”“Quem se limita a querer possuir a própria vida, vivê-la só para si mesmo, perdê-la-á. Só quem se dá recebe a vida. Por outras palavras: só quem ama encontra a vida. E o amor exige sempre que uma pessoa saia de si mesmo. Quem olha para trás procurando-se a si mesmo, e quer ter o outro só para si, perde-se a si e perde o outro. Sem este profundo perder-se a si mesmo, não há vida. A irrequieta preocupação de vida que hoje em dia não deixa os homens em paz conduz ao vazio de uma vida perdida. O Senhor diz “Quem perder a vida por mim”: deixarmo-nos radicalmente a nós mesmos só é possível se desse modo não caímos no vazio, mas não mãos do Amor eterno. Só o amor de Deus, que se perdeu a sim mesmo por nós, entregando-se por nós, torna possível que nos tornemos livres”. Na parte final da sua homilia, Bento XVI retomou um aspecto a que já aludira no início: a importância do Domingo como “dia do Senhor” no duplo sentido de dom de Deus ao homem e de louvor do homem a Deus. E deplorou a perda do sentido do domingo: “Nas nossas sociedades ocidentais, o Domingo transformou-se em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente na azáfama do mundo moderno, é certamente algo de belo e de necessário. Mas se não tiver um centro interior, que anima o conjunto, o tempo livre acaba por ser um tempo vazio que não nos revigora nem renova. O tempo livre carece de um centro – o encontro com Aquele que é a nossa origem e a nossa meta”.“É precisamente porque ao domingo tem lugar o profundo encontro – na Palavra e no Sacramento – com Cristo ressuscitado, que a irradiação deste dia abrange toda a realidade. Os primeiros cristãos celebravam o primeiro dia da semana como Dia do Senhor, porque era o dia da ressurreição. Mas bem cedo a Igreja tomou consciência também do facto de o primeiro dia da semana ser o dia da manhã da criação… Na Igreja o Domingo é também a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus”. A concluir, uma referência à Oração colecta deste domingo, em que se pede a Deus Pai, que “mediante o Seu Filho, nos remiu e adoptou como filhos”, que nos olhe “com benevolência” e nos dê “a verdadeira liberdade e a vida eterna”. “Invocamos um olhar de bondade da parte de Deus.”“Ser filho – sabia-o muito bem a comunidade primitiva – significa ser uma pessoa livre, não um servo, mas alguém que pertence pessoalmente uma família. E significa ser herdeiro. Se nós pertencemos àquele Deus que é o poder acima de todo o poder, então não temos medo e somos livres. E somos herdeiro. A herança que Ele nos deixou é Ele próprio, o seu Amor. Sim, Senhor, faz que esta consciência nos penetre profundamente e assim aprendemos a alegria dos redimidos. Ámen”
http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=154019
2007-09-09


Domingo é "Dia do Senhor", e não só tempo livre, diz Bento 16
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JUAN LARAda Efe, em Viena
O papa Bento 16 disse hoje que o domingo é o "Dia do Senhor", denunciou que este dia se transformou em "fim de semana" na sociedade ocidental, e afirmou que, embora o tempo livre seja necessário, "se não tiver um centro, que é o encontro com Deus, acaba sendo um tempo perdido".
Bento 16 fez essa declaração na homilia da missa celebrada na Catedral de São Estevão, em Viena. Milhares de pessoas --cerca de 15 mil, segundo a polícia-- participaram da cerimônia, a maioria da praça e das ruas adjacentes, sob uma incessante chuva.
O sumo-pontífice começou a homilia lembrando a frase dos primeiros cristãos: "Sem o dia do Senhor, não podemos viver". Bento 16 afirmou que as palavras continuam em vigor, já que o homem precisa de um "centro, uma ordem interna e uma relação com Aquele que sustenta nossa vida".
Segundo o papa, sem isso a vida está vazia, pois o domingo não é só um dia de preceito para os cristãos, mas uma necessidade.
Bento 16, que durante sua estada na Áustria falou dos problemas que afetam a sociedade ocidental, acrescentou hoje que a "vida desvairada" de hoje "não dá tranqüilidade às pessoas" e acaba "perdida".
"Em nossa sociedade ocidental, o domingo se transformou em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente com a pressa com que se vive, é certamente uma coisa necessária", disse.
No entanto, "se esse tempo não tem um centro interior, do qual saia uma orientação, acaba por ser um tempo perdido, que não nos reforça nem nos muda", acrescentou.
O papa disse que o domingo tem que ser um dia de gratidão e de alegria pela criação e que, na época atual, "na qual as intervenções do homem colocam o mundo em perigo", é necessário mais do que nunca dar dimensão a esse dia da semana.
Um dia antes dessas advertências sobre as intervenções do homem na natureza, Bento 16 tinha afirmado, no santuário de Mariazell, 150 quilômetros a sudeste de Viena, que, se o homem não distinguir a verdade, a ciência pode destruir o mundo.
O papa visitou Mariazell na festa da natividade de Nossa Senhora (8 de setembro), e hoje, em homenagem à Virgem, a música que acompanhou o ofício na catedral de São Estevão foi a "Missa Cellensis", composta por Joseph Haydn em 1782, em homenagem a Maria.
Participaram da missa representantes da Aliança para o Domingo, grupo que procura fazer com que o dia seja reconhecido na Áustria como dia de repouso.
Bento 16 deu pessoalmente a comunhão a vários fiéis.
Após a missa, o Pontífice saiu à praça da catedral, onde foi recebido com aplausos e cartazes pelos presentes, aos quais disse que tinha escrito uma oração à Virgem de Mariazell.
O papa recebeu um grupo de crianças, membros da Pontifícia Obra da Infância Missionária, agradecendo por seu trabalho e lhes entregando uma carta.
Bento 16, que no sábado denunciou os casos de meninos-soldado, destacou em sua carta que há crianças que ainda não conhecem Cristo e que, "infelizmente, há outros muitos privados do necessário para viver, como comida, cuidados médicos e educação".
Em seguida, o Pontífice rezou o Angelus na praça da catedral, onde ressaltou que o rito desenvolvido com o "devido decoro" ajuda os fiéis a se conscientizarem da imensa grandeza de Deus, e pediu que os presentes estendam pelo mundo a "doação do domingo".
Concluída a celebração, o papa retornou ao palácio arcebispal, onde repousará antes de visitar ainda hoje a abadia de Heiligenkreusz, localizada nos arredores de Viena. Depois, o Papa se reunirá com voluntários e, mais tarde, voltará a Roma.
Se no sábado o centro da peregrinação de Bento 16 foi o santuário de Mariazell, hoje foi a catedral de São Estevão, considerada a igreja gótica mais bonita da Áustria, construída no início do século 12.
Destruída por um incêndio em 1258, foi reconstruída no formato de cruz latina e tem 136 metros de altura.
Em uma das torres da fachada, está o grande sino chamado Pummerin, de 21 toneladas, fundido em 1711 com o bronze dos canhões tomados dos otomanos.
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u326908.shtml
2007-09-09

PAPA RECORDA SENTIDO DO DOMINGO COMO "DIA DO SENHOR"
VIENA, 9 SET (ANSA) - O papa Bento XVI recordou hoje a dimensão religiosa do repouso de domingo em uma sociedade ameaçada pelo "vazio", durante uma missa celebrada na Catedral de Viena, durante o último dia de sua visita à Áustria. O Pontífice salientou o sentido do domingo como dia do Senhor e advertiu que a missa "não é um preceito, mas uma necessidade interior", pois se o "tempo livre é apenas tempo vazio", o homem moderno perde sua orientação da vida. "Dá a alma teu domingo e o domingo à tua alma", exortou o Papa aos cerca de 15 mil fiéis presentes. Bento XVI celebrou a missa na catedral de São Estevão, símbolo de Viena e a mais bele igreja gótica da Áustria, segundo as modalidades rituais de tradição da igreja vienense, acompanhado pelo coro que executou a Misa Cellensis, canção composta por Haydn em 1792 em homenagem à virgem de Mariazell. (ANSA) 09/09/2007 15:25
http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/fdg/200709091525290989/200709091525290989.html
2007-09-09

Papa reivindica o domingo como ‘dia do Senhor’
Bento XVI disse aos cristãos que, se nos domingos não houver um encontro com Deus, será um tempo perdido
VIENA - O papa Bento XVI retornou ontem a Roma, procedente de Viena, após sua visita de três dias à Áustria, por ocasião do 850º aniversário de fundação do Santuário de Mariazell, centro do catolicismo centro-europeu. O avião do pontífice, um Airbus A321 da companhia Austrian Airlines, aterrissou no aeroporto de Ciampino, no sul de Roma, às 16h45 (de Brasília). Após descer do avião, o papa foi para sua residência de veraneio de Castel Gandolfo, a cerca de 30km da capital italiana, onde permanecerá até o fim de setembro.
Ontem, Bento XVI reivindicou o domingo como o “dia do Senhor”, e denunciou que este dia se transformou em “fim de semana” na sociedade ocidental, e disse que, embora o tempo livre seja necessário, “se não tiver um centro, que é o encontro com Deus, acaba sendo um tempo perdido”. Bento XVI fez essa declaração na homilia da missa celebrada na Catedral de São Estevão, em Viena. Milhares de pessoas – cerca de 15 mil, segundo a polícia – participaram da cerimônia, a maioria da praça e das ruas adjacentes, sob uma incessante chuva.
O pontífice começou a homilia lembrando a frase dos primeiros cristãos: “sine dominicano non possumus” (“sem o dia do Senhor, não podemos viver”). Bento XVI afirmou que as palavras continuam em vigor, já que o homem precisa de um “centro, uma ordem interna e uma relação com Aquele que sustenta nossa vida”.
Segundo o papa, sem isso a vida está vazia, pois o domingo não é só um dia de preceito para os cristãos, mas uma necessidade. Bento XVI, que durante sua estada na Áustria falou dos problemas que afetam a sociedade ocidental, acrescentou que a “vida desvairada” de hoje “não dá tranqüilidade” e pessoas acabam “perdida”. “Em nossa sociedade ocidental, o domingo se transformou em fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente com a pressa com que se vive, é certamente uma coisa necessária”, disse. No entanto, “se esse tempo não tem um centro interior, do qual saia uma orientação, acaba por ser um tempo perdido, que não nos reforça nem nos muda”, acrescentou.
O papa disse que o domingo tem que ser um dia de gratidão e de alegria pela criação e que, na época atual, “na qual as intervenções do homem colocam o mundo em perigo”, é necessário mais do que nunca dar dimensão a esse dia da semana. Um dia antes dessas advertências sobre as intervenções do homem na natureza, Bento XVI tinha afirmado, no santuário de Mariazell, 150km a sudeste de Viena, que, se o homem não distinguir a verdade, a ciência pode destruir o mundo. (EFE)
http://www.correiodabahia.com.br/exterior/noticia_impressao.asp?codigo=136513
2007-09-10


Papa: Domingo é o "Dia do Senhor" e não apenas um dia de lazer
ACI
Com a presença de mais de 20 mil paroquianos, o Papa Bento XVI presidiu esta manhã a Santa Missa na Catedral de Santo Estevão, em Viena, recordando que a celebração eucarística dominical deve ser para todos os cristãos uma necessidade interior.Os milhares de presentes reunidos não só no templo, mas também sob uma persistente chuva na praça e as ruas adjacentes, escutaram ao Santo Padre iniciar a homilia com o "Sine dominico non possumus", recordando a resposta de alguns cristãos do ano 304 quando foram levados ao tribunal por celebrar a Eucaristia dominical.O Pontífice explicou que "na palavra dominico se entrelaçam de modo inseparável dois significados, cuja unidade devemos aprender a perceber novamente. Está sobre tudo o dom do Senhor, este dom é Ele mesmo. Não é somente um contato espiritual, interno, subjetivo: o encontro com o Senhor se inscreve no tempo através de um dia preciso. Dá assim a nosso tempo um centro, uma ordem interior. Para aqueles cristãos a Celebração eucarística dominical não era um preceito mas sim uma necessidade interior"."Necessitamos deste encontro que nos reúne, que nos doa um espaço de liberdade, que nos faz olhar mais à frente do ativismo da vida cotidiana para o amor criador de Deus, de quem vamos e para quem estamos a caminho", continuou explicando o Santo Padre.Seguindo com a reflexão sobre o Dia do Senhor, o Pontífice destacou que "em nossas sociedades ocidentais este se converteu em um fim de semana, em um tempo livre" que "se não ter um centro interior, termina por converter-se em tempo vazio que não nos reforça nem recreia".Referindo-se ao Evangelho de hoje, o Santo Padre explicou que "Jesus não exige de todos a mesma coisa. Cada um tem sua tarefa pessoal e o tipo de seqüela projetada para ele. No Evangelho hodierno Jesus fala diretamente sobre aquilo que não é tarefa de muitos, mas sim chamado particular aos Doze"."Estes –prosseguiu- devem superar o escândalo da Cruz e devem estar preparados para deixar verdadeiramente tudo e aceitar a missão aparentemente absurda de ir até os limites da terra e, com sua pouca cultura, anunciar o Evangelho de Jesus Cristo a um mundo cheio de suposta erudição e de formação fictícia ou verdadeira".Em seguida, o Pontífice afirmou que "em todos os tempos Ele chama umas pessoas a contar exclusivamente com Ele, a deixar todo o resto e estar totalmente ao seu dispor e assim a disposição dos outros: a criar uns oásis de amor desinteressado em um mundo, onde com freqüência parecem contar sozinho o poder e o dinheiro".E assim fez um pedido a agradecer ao Senhor porque "em todos os séculos nos doou homens e mulheres que por amor a Ele deixaram tudo se fazendo sinais luminosos de seu amor".O Santo Padre apontou que "o núcleo de quanto diz o Senhor vale para todos. Só quem se doa recebe sua vida. Só quem ama encontra a vida. E o amor exige sempre o sair de nós mesmos, exige deixar-se a nós mesmos. Um deixar-se a si mesmo de maneira radical é possível somente se com isso, ao final, não caímos no vazio, mas sim nas mãos do Amor eterno. Só o amor de Deus, que se perdeu a si mesmo por nós, entregando-se a nós, faz possível que também nós possamos ser livres, possamos nos deixar perder e encontrar assim verdadeiramente a vida".Bento XVI concluiu a homilia recordando que "se nós pertencermos àquele Deus que é o poder sobre qualquer outro poder, então não temos medo e somos livres. E somos herdeiros. A herança que Ele nos deixou é Ele mesmo, seu Amor. Sim, Senhor, faz que esta consciência nos penetre profundamente a alma e que aprendamos assim o gozo dos redimidos".
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=240922
2007-09-10



ZP07090904 - 09-09-2007Permalink: http://www.zenit.org/article-16067?l=portuguese
Ocidente precisa urgentemente redescobrir o domingo, assegura Papa em Viena
Na missa do último dia de sua viagem à Áustria

VIENA, domingo, 9 de setembro de 2007 (ZENIT.org).- O domingo não é um «preceito», mas «uma necessidade interior», explicou Bento XVI durante a missa celebrada este domingo na catedral de Santo Estevão de Viena, no último dia de sua viagem à Áustria.Cerca de 40 mil pessoas acompanharam por telões a eucaristia desde a praça contígua ao templo, que ficou muito pequeno. Muitos fiéis usavam capas amarelas para se defender de uma forte chuva e do frio.Em sua homilia, Bento XVI repetiu a frase pronunciada pelos mártires de Abitinia, cidade da província romana da África Proconsular, atual Tunísia, no ano 303, que responderam à proibição do imperador Diocleciano de reunirem-se para celebrar a eucaristia com esta frase:«Sem o domingo não podemos viver».«O domingo, em nossas sociedades ocidentais, converteu-se em um fim de semana, em tempo livre», reconheceu o Santo Padre.«O tempo livre, especialmente em meio à pressa do mundo moderno, é certamente algo belo e necessário. Mas se o tempo livre não tem um centro interior que ofereça uma orientação de conjunto, acaba convertendo-se em tempo vazio que não reforça nem oferece descanso».«O tempo livre tem necessidade de um centro, o encontro com Aquele que é nossa origem e nossa meta», acrescentou.Em sua saudação inicial, o cardeal Christoph Schonborn, arcebispo de Viena, havia explicado ao Papa que há tempos acontece na Áustria um «amplo movimento» em «defesa do domingo das tendências de esvaziamento do significado deste dia».Recordando o exemplo dos primeiros cristãos, Bento XVI explicou que para eles a missa dominical não era vista «como um preceito», «mas como uma necessidade interior».«Também nós temos necessidade do contato com o Ressuscitado, que nos apóia até depois da morte. Temos necessidade deste encontro que nos reúne, que nos dá um espaço de liberdade, que nos permite olhar mais além do ativismo da vida cotidiana para contemplar o amor criador de Deus, do qual procedemos e para o qual estamos a caminho».Agora, o Papa explicou que o domingo recorda o último dia da criação de Deus, como é narrado no Gênesis.«Por este motivo, o domingo também é na Igreja a festa semanal da criação, a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus».«Em uma época na qual por causa de nossas intervenções humanas a criação parece exposta a muitos perigos, temos de acolher conscientemente esta dimensão do domingo», propôs.Após a missa, o Papa rezou o Angelus na praça contígua. À sua passagem, os peregrinos agitaram lenços amarelos e bandeiras de diversos países – entre eles Israel e Irã –, chamando o nome do pontífice em italiano.
http://www.zenit.org/article-16067?l=portuguese
2007-09-10


BENTO XVI: O DOMINGO NÃO PODE SER APENAS UM DIA DE LAZER E DESCANSO. ELE É O DIA DO SENHOR: NOSSA ORIGEM E NOSSA META!
Viena, 09 set (RV) - Terceiro e último dia da VII Viagem Apostólica de Bento XVI, que o levou à Áustria. Uma visita cujo ponto alto foi a celebração pelos 850 anos de fundação do santuário mariano de Mariazell.Esta manhã, o papa celebrou a santa missa na Catedral vienense de Santo Estevão, no coração da capital austríaca. A catedral _ a mais bela igreja gótica da Áustria _ foi construída por ordem de Henrique II, no século XII, em estilo românico. Foi completamente reconstruída e reformada após o término da II Guerra Mundial. Ali, em dezembro de 1791, foram celebradas as exéquias do grande músico, Wolfgang Amadeus Mozart, que morava ao lado da catedral.As músicas e cantos executados durante a celebração eucarística de hoje, dedicados a Nossa Senhora, eram de autoria de Joseph Haydn. Devido ao grande número de fiéis, foram instalados telões diante da catedral, a fim de que todos pudessem participar da celebração.O cardeal-arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, saudou Bento XVI, enfatizando a importância do domingo como "Dia do Senhor". Tema que foi retomado pelo papa em sua homilia, na qual ressaltou o profundo significado da celebração eucarística do domingo.Sem o dom do Senhor, sem o Dia do Senhor, não podemos viver: assim, responderam, no ano 304, alguns cristãos de Abitene, na atual Tunísia, quando, surpreendidos na celebração eucarística dominical _ que era proibida _ foram levados diante do juiz, que lhes perguntou por que realizavam a função religiosa cristã, se sabiam que seriam punidos com a morte. Para aqueles cristãos _ recordou o papa _ a celebração eucarística dominical não era um preceito, mas uma necessidade interior. Sem Aquele que sustenta a nossa vida com amor, a própria vida é vazia. Ignorá-lo ou traí-lo privaria a vida de seu próprio fundamento, sua dignidade interior e sua beleza. Nos nossos dias _ disse o Santo Padre _ o domingo tornou-se apenas sinônimo de lazer e divertimento. Sem dúvida alguma _ ponderou o papa _ na pressa do mundo moderno, o lazer e o descanso são coisas boas e necessárias. Mas _ argumentou _ "o tempo livre necessita de um centro: o encontro com Aquele que é nossa origem e nossa meta". Sublinhando a importância, para cada cristão _ singularmente _ de anunciar a Boa Nova de Cristo, o pontífice, disse que "em todos os tempos, Cristo chama sempre algumas pessoas a contar, exclusivamente, com Ele, a deixarem todo o resto e a se colocarem, totalmente, à disposição dos outros. A criarem um oásis de amor desinteressado, neste mundo. Um mundo onde parecem contar sempre mais, apenas o poder e o dinheiro".Ao término da santa missa, Bento XVI deixou a Catedral de Santo Estevão, e se dirigiu para o patamar da mesma, para rezar a oração mariana do Angelus, com os milhares de fiéis ali reunidos.Na breve reflexão que fez, antes da oração, o papa apresentou a figura de Maria como exemplo de disponibilidade e amor, por se ter deixado plasmar pelo amor de Deus e, assim, ter doado ao mundo, seu Salvador. Concluindo, o pontífice pediu aos fiéis a oferecerem suas vidas _ assim como o fez Nossa Senhora _ para que Cristo possa entrar no mundo. "Sejam instrumentos de amor e de paz para a Áustria, para a Europa e para o mundo" _ exortou Bento XVI. (MT/AF)
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=154131
2007-09-10




Papa defende a colaboração Igreja-Estado, respeitando próprias competências

No discurso ao novo embaixador do Peru ante a Santa Sé
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de março de 2007 (ZENIT.org).- Segundo Bento XVI, a separação entre Igreja e Estado não implica relações de inimizade, mas de colaboração no respeito das competências específicas de cada um. O Papa ilustrou a concepção da Igreja Católica sobre a laicidade, ao receber as cartas credenciais do novo embaixador do Peru ante a Santa Sé, Alfonso Rivero Monsalve. «A Igreja, que reconhece ao Estado sua competência nas questões sociais, políticas e econômicas, assume como um dever próprio, derivado de sua missão evangelizadora, a salvaguarda e difusão da verdade sobre o ser humano, o sentido de sua vida e seu destino último que é Deus», declarou. A Igreja, acrescentou, «é fonte de inspiração, a fim de que a dignidade da pessoa e da vida, desde sua concepção até seu término natural, seja reconhecida e protegida, como garante a Constituição Peruana». «Por isso, seguirá colaborando de maneira leal e generosa na educação, na atenção à saúde e na ajuda aos mais pobres e necessitados.» O bispo de Roma assegurou o apoio da Santa Sé a «todo o esforço social que já se leva a cabo, para que haja sempre igualdade de oportunidades e cada peruano se sinta respeitado em seus direitos inalienáveis». «Por isso -- assegurou --, o Episcopado do Peru continuará fomentando, à luz do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja, a busca da verdade no campo familiar, trabalhista e sócio-político.» «Por sua parte -- seguiu ilustrando o sucessor de São Pedro --, os católicos peruanos também estão chamados a ser fermento da mensagem cristã nas instituições sociais e na vida pública, para contribuir assim na construção de uma sociedade mais fraterna.» «A Igreja, consciente de sua própria ‘missão religiosa e, por isso mesmo, sumamente humana’, assim como de seu dever de propor a verdade de todo homem, que por ser filho de Deus está dotado de uma dignidade superior e anterior a toda lei positiva, continuará trabalhando para alcançar esses objetivos», garantiu. O Papa recordou que a Igreja «ensina também que só no respeito da lei moral, que defende e protege a dignidade da pessoa humana, pode-se construir a paz, favorecendo um progresso social estável». «Por isso, é de desejar que continue a mútua colaboração entre o Estado e a Igreja no Peru, que até agora deu bons frutos», concluiu Bento XVI. Código: ZP07031621
Data de publicação: 2007-03-16
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2007-03-17


Bento XVI volta a conceder indulgências excepcionais
Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI decidiu conceder indulgências a título excepcional, pela terceira vez em seu pontificado, por ocasião do Dia Mundial do Enfermo (11/2), segundo um decreto do Vaticano publicado sexta-feira. As indulgências, plenas ou parciais, são supressões de penas por pecados, na Terra ou no purgatório. Seu abuso (os papas antigamente as vendia para financiar seus gastos) causou a Reforma Protestante, no século 16.

Em uma canonização intervém o magistério infalível do PapaAfirma o cardeal Saraiva Martins, explicando a diferença com a beatificação CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 27 de outubro de 2005 (ZENIT.org).- Ao delegar a presidência dos ritos de beatificação em um cardeal, Bento XVI quer sublinhar a diferença radical entre este pronunciamento e o da canonização, que implica seu Magistério infalível, declara o cardeal José Saraiva Martins. O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos explicou as razões teológicas das mudanças introduzidas pelo novo Papa em uma entrevista concedida à revista 30 Giorni, respondendo também a posições contrárias de alguns teólogos. Este sábado, o próprio cardeal presidirá por encargo do Papa as beatificações de oito mártires da perseguição religiosa que aconteceu durante a guerra civil espanhola em 1936. Esse domingo, o Santo Papa proclamou aos primeiros cinco santos de seu pontificado. A decisão de voltar a delegar as beatificações, como se fazia até antes de Paulo VI, declara o cardeal português, deve-se à diferença de caráter deste ato pontifício. «Ainda que ambos são atos pontifícios --isto sempre há que recordá-lo-- com as beatificações o Papa concede que localmente ou em determinadas famílias religiosas se possa render culto público a um servo de Deus; enquanto que com as canonizações o beato é declarado santo e o culto converte-se em obrigatório para toda a Igreja», afirma. Nas canonizações, acrescenta, «a Igreja atua com um pronunciamento que tem o caráter de decreto, definitivo e preceptivo para toda a Igreja, comprometendo o magistério solene do romano pontífice. Enquanto que no caso das beatificações isto não sucede». O cardeal desmente os rumores segundo os quais o novo Papa não queria proclamar tantos santos ou beatos como João Paulo II. «Até agora não há sinais neste sentido», revela. «Nossa Congregação tem umas duas mil causas em lista de espera e já estão prontos 400 informes --a assim chamada “positio”-- para serem examinados. O trabalho avança regularmente, como nos últimos anos». Pelo que se refere ao processo de João Paulo II, explica que «começou sua fase diocesana e procede como todas as demais», esclarecendo que não é uma causa de martírio. «Só podem ser considerados mártires aqueles que derramaram voluntariamente seu sangue, os que foram assassinados “in odium fidei” --por ódio à fé--. Não me cabe a menor dúvida de que o servo de Deus João Paulo II, se tivesse se encontrado nestas condições, teria enfrentado com valentia a prova do martírio. Mas, segundo os fatos, não creio que estas condições se tenham verificado», declara. Algumas pessoas consideravam que seu sangue derramado na praça de São Pedro no Vaticano por ocasião do atentado já justificava o que fosse um mártir. Pelo que se refere à causa de Pio XII, o cardeal indica que o informe sobre suas virtudes --«a Positio super virtutibus»-- já concluiu. «Espera-se o juízo dos teólogos e o dos cardeais reunidos em congregação ordinária. Espera-se que possam intervir neste próximo ano». Por último, revela que a causa do arcebispo de São Salvador, Dom Oscar Arnulfo Romero, assassinado enquanto celebrava a Eucaristia, ainda não superou as reservas expressadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, motivo pelo qual o processo não segue seu curso ordinário na Congregação para os Santos. ZP05102701
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2005-10-27
«Amigável» colóquio entre Bento XVI e Hans KüngNão discutiram as divergências do teólogo com o Magistério CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 26 de setembro de 2005 (ZENIT.org).- Bento XVI teve um colóquio privado no sábado passado com o famoso teólogo e dissidente do Magistério da Igreja Hans Küng, no qual conversaram sobre os temas que este último está pesquisando nestes últimos tempos. O encontro, que aconteceu na residência pontifícia de Castel Gandolfo, celebrou-se em plena discrição, disse Joaquín Navarro-Valls, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, que revelou na tarde desta segunda-feira detalhes do diálogo. «O encontro desenvolveu-se em um clima amigável. Ambos estavam de acordo em que não tinha sentido entrar, no marco do encontro, em uma disputa sobre as divergências doutrinais persistentes entre Hans Küng e o Magistério da Igreja católica», afirma o comunicado emitido pelo porta-voz vaticano. Em particular, o encontro versou sobre dois temas: o fundamento de uma «ética mundial», e o diálogo da razão das ciências naturais com a razão da fé cristã. O professor Küng, de 77 anos, nascido em Sursee, na região suíça de Lucerna, foi suspenso do ensino da Teologia nas Faculdades católicas pela Congregação da Doutrina da Fé em 1979 --o cardeal Joseph Ratzinger ainda não era seu prefeito--. Ambos se conhecem pessoalmente desde 1957, quando Ratzinger publicou uma releitura sobre a tese de doutorado de Küng. Segundo explica em seu livro autobiográfico «Minha vida», o futuro Papa não compartilhava muitas de suas teses, mas estabeleceram uma boa relação pessoal. Ratzinger foi nomeado professor de Teologia dogmática na universidade de Tubinga, em 1966, a pedido --e por insistência-- de Küng, que ensinava nessa universidade. Segundo explica o comunicado informativo do encontro, escrito em alemão, «o professor Küng sublinhou que seu projeto de ética mundial não é nem muito menos uma construção intelectual abstrata; mas põe de manifesto os valores sobre os quais convergem as grandes religiões do mundo, apesar de todas as diferenças, e que podem perceber-se como critérios válidos --por causa de seu convincente caráter racional-- pela razão secular». «O Papa apreciou o esforço do professor Küng para contribuir em um renovado reconhecimento dos valores essenciais da humanidade através do diálogo das religiões e no encontro com a razão secular», acrescenta o texto. «Sublinhou que o compromisso por uma renovada consciência dos valores fundamentais da vida humana é também um objetivo importante de seu pontificado», declarou. Joseph Ratzinger demonstrou que conhece muito bem a proposta de Küng sobre a ética no debate que manteve com o filósofo Jürgen Habermas, em 19 de janeiro de 2004, por iniciativa da Academia Católica de Baviera em Munique (Cf., em espanhol, «As bases morais pré-políticas do Estado liberal»). Em seu encontro com seu antigo companheiro, o Papa reafirmou também «seu acordo sobre o intento do professor Küng de reavivar o diálogo entre fé e ciências naturais e de fazer valer, em relação com o pensamento científico, a sensatez e a necessidade da questão sobre Deus». «Por sua parte, o professor Küng aplaudiu os esforços do Papa por fortalecer o diálogo das religiões e também o encontro com os diferentes grupos sociais do mundo moderno», conclui a nota vaticana. ZP05092610

Comunicado após o colóquio entre Bento XVI e Hans KüngCIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 26 de setembro de 2005 (ZENIT.org).- Publicamos o comunicado de imprensa emitido na tarde desta segunda-feira por Joaquin Navarro-Valls, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, sobre o colóquio do sábado passado entre Bento XVI e o professor Hans Küng.
No sábado, dia 24 de setembro de 2005, aconteceu um colóquio de Sua Santidade o Papa Bento XVI com o professor Hans Küng (Tubinga). O encontro desenvolveu-se em um clima amigável. Ambos estavam de acordo em que não tinha sentido entrar, no marco do encontro, em uma disputa sobre as divergências doutrinais persistentes entre Hans Küng e o Magistério da Igreja católica. O colóquio concentrou-se, portanto, em dois temas que têm particular interesse para o trabalho recente de Hans Küng: a questão da ética mundial («Weltethos») e o diálogo da razão das ciências naturais com a razão da fé cristã. O professor Küng sublinhou que seu projeto de ética mundial não é nem muito menos uma construção intelectual abstrata; mas põe de manifesto os valores sobre os quais convergem as grandes religiões do mundo, apesar de todas as diferenças, e que podem perceber-se como critérios válidos --por causa de seu convincente caráter racional-- pela razão secular. O Papa apreciou o esforço do professor Küng para contribuir em um renovado reconhecimento dos valores essenciais da humanidade através do diálogo das religiões e no encontro com a razão secular. Sublinhou que o compromisso por uma renovada consciência dos valores fundamentais da vida humana é também um objetivo importante de seu pontificado. Ao mesmo tempo, o Papa reafirmou seu acordo sobre o intento do professor Küng de reavivar o diálogo entre fé e ciências naturais e de fazer valer, em relação ao pensamento científico, a sensatez e a necessidade da questão sobre Deus («Gottsfrage»). Por sua parte, o professor Küng aplaudiu os esforços do Papa por favorecer o diálogo das religiões e também o encontro com os diferentes grupos sociais do mundo moderno. [Traduzido por Zenit] ZP05092605

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26-09-2005


Papa tenta reconciliação com teólogo contestatório
Roma - O papa Bento XVI recebeu em sua residência de veraneio de Castelgandolfo, a 30 quilômetros de Roma, no sábado passado, o teólogo suíço Hans Küng, de 76 anos, informou ontem o Vaticano. King havia sido suspenso do ensino em 1979 por suas posições consideradas progressistas. O porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro Valls, disse que ambos concordaram em não entrar na 'disputa' que opõe Kung ao 'magistério da Igreja'.
Correio do Povo Porto Alegre - RS - Brasil
2005-09-27



Papa no Brasil declarações
Papa pede que jovens respeitem castidade nos relacionamentos
Apelo do papa se estende não apenas ao casamento, mas também ao namoro e ao noivado; os jovens aplaudiram Bento XVI e momento mais caloroso foi quando pontífice citou João Paulo II
SÃO PAULO - Um apelo à vida pelo não desperdício da juventude. Este foi o recado do papa Bento XVI para os 40 mil jovens reunidos no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, nesta quinta-feira, 10. Em discurso, o pontífice exaltou o respeito ao matrimônio e à castidade e pediu que os jovens sejam exemplo de conduta cristã.
"Deus vos chama a respeitar-vos também no namoro e no noivado, pois a vida conjugal que, por disposição divina, está destinada aos casados é somente fonte de felicidade e de paz na medida em que souberdes fazer da castidade, dentro e fora do matrimônio, um baluarte das vossas esperanças futuras", pediu Bento XVI.
Os jovens que ouviam o pontífice - que discursou em português, embora tenha admitido não falar nem entender o idioma - aplaudiram e gritaram em diversos momentos do discurso. A manifestação mais calorosa aconteceu quando Bento XVI citou João Paulo II. Em coro, ouvia-se "santo, santo, santo" e muitos aplausos. Do lado de fora, Bento também era acompanhado por milhares de jovens por meio de telões.
Destacando mais uma vez o valor da vida, o papa pediu que os jovens a consagrassem aos "elevados ideais da fé e da solidariedade humana" e reforçou a idéia de que a juventude é uma riqueza porque "leva à descoberta da vida como um dom e como uma tarefa".
Bento XVI recorreu até a trecho do Hino Nacional brasileiro para falar aos jovens no estádio: "´Nossos bosques têm mais vida´: não deixeis que se apague esta chama de esperança que o vosso Hino Nacional põe em vossos lábios."
Responsabilidade
Segundo ele, o "amanhã" depende muito de como se vive o "hoje" da juventude. "Tendes uma vida que desejamos seja longa; mas é uma só, é única: não a deixeis passar em vão, não a desperdiceis. Vivei com entusiasmo, com alegria, mas sobretudo, com senso de responsabilidade", disse em seu discurso.
Para viver o "hoje" da melhor forma, o papa pediu aos jovens que procurassem seguir os valores morais, principalmente com respeito ao casamento. Ele disse ainda que este respeito deve começar na fase do namoro e do noivado. Segundo ele, "o amor verdadeiro procurará sempre mais a felicidade do outro, preocupar-se-á cada vez mais dele, doar-se-á e desejará existir para o outro".
Em seu discurso, ele citou um trecho do evangelho de São Mateus, no qual um jovem pergunta a Jesus o que fazer para alcançar a vida eterna? O papa contextualizou a pergunta para a realidade dos jovens hoje e disse que "é necessário empenhar-se para que isso (a vida eterna) aconteça". "Em outras palavras, ela está em nossas mãos e depende, de algum modo, da nossa decisão".
Destacando o valor da catequese para a orientação dos jovens, Bento XVI disse que "nós somos, em grande parte, a partir da nossa juventude, o que nós queremos ser. Somos, por assim dizer, obra de nossas mãos". O papa terminou o seu discurso com uma bênção, na qual pediu à Nossa Senhora Aparecida que acompanhasse os jovens ao longo da vida.
Missão de evangelizar
Papa também fez apelo para que a juventude se envolva na "missão de evangelizar os jovens e as jovens, que andam por este mundo, errantes". "Sede os apóstolos dos jovens. Convidai-os para que venham convosco", exortou.
Joseph Ratzinger, de 80 anos, citou os medos atuais dos jovens. "Registramos o alto índice de mortes entre os jovens, a ameaça da violência, a deplorável proliferação das drogas que sacode até a raiz mais profunda a juventude de hoje", disse em discurso lido em português, no fim da tarde, e fornecido antecipadamente pelo Vaticano, depois de cumprir uma agenda intensa.
A saudação final do discurso foi feita em quatro idiomas: português, inglês, francês e espanhol. Leia a íntegra.
http://www.estadao.com.br/especial/papa/noticias/2007/mai/10/395.htm
2007-05-10



Papa pede que seja feito um paraíso na Terra
O papa de 80 anos deve retornar ao Vaticano no fim do mês.

LORENZAGO DI CADORE, Itália (Reuters) - O papa Bento 16 fez um apelo pela paz neste domingo, dizendo que os países devem parar com conflitos sangrentos pelo mundo para criar um paraíso na Terra.
Falando a fiéis de seu retiro nas montanhas Dolomites italianas, o papa afirmou que suas férias de verão deixaram-no especialmente sensível ao sofrimento causado pela guerra.
"Nesses dias de descanso...sinto ainda mais intensamente o doloroso impacto das notícias que recebo sobre conflitos sangrentos e eventos violentos em tantas partes do mundo", disse ele a fiéis.
"A beleza da natureza nos lembra que fomos instruídos por Deus a cultivar e manter esse jardim que é a Terra. Se os homens vivessem em paz com Deus e com cada um, a Terra pareceria um 'paraíso"'.
O pontífice citou Bento 15, papa durante a I Guerra Mundial, que em 1917 chamou os conflitos globais de "massacre inútil".
"Essas palavras, 'massacre inútil', possuem um valor mais amplo, profético, e podem ser aplicadas a muitos outros conflitos que encurtaram tantas vidas humanas." Ele não se referiu explicitamente a nenhum conflito específico.
O papa rezou pela paz e pediu às pessoas que "rejeitem com determinação a rivalidade pelas armas e, de forma mais geral, que rejeitem a tentação de tratar situações novas com sistemas antigos."
http://br.today.reuters.com/news/NewsArticle.aspx?type=topNews&storyID=2007-07-22T131938Z_01_N22286593_RTRIDST_0_MANCHETES-PAPA-POL.XML
2007-07-23


Papa pede que o mundo deixe preconceitos de lado no Natal
Bento XVI afirmou que as pessoas devem se preparar espiritualmente para a data
Agências internacionais

VATICANO - O papa Bento XVI pediu neste domingo, durante o Ângelus, à população de todo o mundo a preparar-se para o Natal deixando de lados os preconceitos, enquanto peregrinos e turistas se reuniam na Praça de São Pedro antes das celebrações da noite de Natal.
"Jesus veio a cada um de nós e nos converteu em irmão", afirmou Bento XVI durante sua oração tradicional na janela de seu apartamento que dá vista à praça.
Durante a mensagem do Ângelus, o papa afirmou que o nascimento de Jesus ajuda a conscientizar sobre "quanto vale" a vida, "desde seu primeiro instante até seu ocaso natural".
Bento XVI afirmou que as pessoas deveriam esforça-se para "superar idéias preconcebidas e prejuízos, derrubar barreiras e eliminar as comparações que dividem, ou pior, levam as pessoas a enfrentarem-se, para formarmos juntos um mundo de justiça e paz".
"Com esses sentimentos, queridos irmãos e irmãs, vamos viver as últimas horas que nos levam até o Natal, nos preparando espiritualmente para dar às boas vindas ao pequeno Jesus", declarou o papa.
O papa também destacou que o Natal deve celebrar o nascimento de Jesus. "Não fiquemos ocupados em celebrar o Natal esquecendo que o protagonista da festa é precisamente Ele", destacou o papa.
Bento XVI dirigiu uma mensagem especial a todos os que passarão o Natal "na tristeza, na solidão, na doença e no sofrimento" e pediu à Virgem Maria que lhes proporcione "alívio e consolo".
O papa expressou seu apreço pela iniciativa de funcionários do diário do Vaticano L´Osservatore Romano, que destinará uma parte das vendas extras do jornal durante o Natal às crianças internadas no hospital Gemelli, de Roma.
Bento XVI deve celebrar uma missa a meia-noite na Basílica de São Pedro. No dia de Natal, ao meio-dia, o papa pretende fazer uma mensagem "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo), a peregrinos e turistas na Praça de São Pedro.
Seu antecessor, o papa João Paulo II, costumava usar a mensagem para fazer um panorama sobre a situação em todo o mundo, e com freqüência lamentava os conflitos, a pobreza e o excesso de consumismo.
http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2006/dez/24/24.htm
2006-12-24




Abstenção alta invalida referendo sobre inseminação

Presidente Carlo Azeglio Ciampi foi um dos primeiros a votar no referendo

O referendo italiano sobre leis para a fertilização artificial não conseguiu obter 50% de comparecimento dos eleitores - percentual mínimo previsto na lei do país para que fosse considerado válido.
Números apresentados pelo ministério do Interior mostram que cerca de 24% dos eleitores italianos foram às urnas no referendo, que durou dois dias.
Acredita-se que o comparecimento foi influenciado tanto por um pedido de abstenção feito pela Igreja Católica, apoiado pelo papa Bento 16, quanto pela apatia dos eleitores.
No referendo, os italianos opinaram se aprovavam ou não propostas de emendas à lei de inseminação artificial, consideradas muito rígida por alguns especialistas italianos.
A lei proíbe doações de óvulos e de esperma e também o exame de embriões para detectar possíveis doenças.
Leia reportagem sobre referendo aqui
Ela também impõe um limite de criação de apenas três embriões por tratamento, e estabelece que todos os três sejam implantados no útero ao mesmo tempo.
Muitos casais que se submetem a tratamento de fertilização artificial têm que sair da Itália para procurar ajuda médica no exterior.
A legislação proíbe pesquisas com embriões.
A ministra de Oportunidades Iguais, Stefania Prestigiacomo, a única integrante do governo a fazer campanha ativamente pela mudança na lei, expressou uma preocupação de que uma derrota poderia pôr em perigo as leis italianas sobre aborto.
Os italianos legalizaram o divórcio e o aborto em dois referendos que marcaram época, em 1974 e 1981.
O papa Bento 16 não aprovava as mudanças propostas e apoiou a abstenção no referendo

Nos dois casos, as mudanças foram vistas como sintomáticas do declínio da influência da Igreja Católica.
Políticos
No domingo, vários líderes italianos desafiaram o pedido da Igreja Católica e foram votar.
Um dos primeiros eleitores a comparecer aos locais de votação foi o presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi.
O líder da oposição, Romano Prodi, e o vice-primeiro-ministro, Gianfranco Fini, também votaram acompanhados de suas famílias.
Até o momento, não havia no país regulamentos sobre bioética, e mulheres de 60 anos estavam sendo encorajadas a engravidar.
O correspondente da BBC em Roma, David Willey, disse que agora a legislação mudou para o outro extremo.
As cidades da Itália estão cheias de cartazes pedindo a católicos que se afastassem dos locais de votação.
Muitos eleitores, no entanto, dizem que estão irritados com a interferência da Igreja no processo democrático.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2005/06/050613_referendodtl.shtml
2005-06-14

Referendo é boicotado por italianosBaixa participação dos eleitores significou vitória para o Vaticano, que pregou abstenção no voto

Bento XVI usou influência para obter fracasso da consulta
Roma - O referendo sobre a fecundação assistida na Itália, tema combatido pela Igreja Católica, fracassou no final de semana devido à baixa taxa de participação dos eleitores, em torno de 25,9%, segundo resultados definitivos divulgados pelo Ministério do Interior. Cinqüenta por cento dos eleitores mais um deveriam se pronunciar para que a consulta, realizada domingo e ontem, se tornasse válida. A Igreja Católica usou toda a sua influência para provocar o fracasso do referendo.
O presidente da Conferência Episcopal Italiana, cardeal Camillo Ruini, havia pedido aos italianos para se absterem de votar. Para o papa Bento XVI, os italianos deveriam se abster em nome do 'caráter sagrado da vida desde a concepção'. O chefe de Estado, Carlo Azeglio Ciampi; o vice-primeiro-ministro, Gianfranco Fini; e a maioria dos dirigentes da oposição desafiaram a recomendação e votaram no domingo. Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Pier Ferdinando Casini e Marcello Pera, respectivamente, declararam publicamente que responderiam ao apelo da Igreja, assim como o chefe da Marguerite (centro-esquerda), Francesco Rutelli. O chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi, também não votou. O cardeal Ruini declarou ontem estar 'surpreso com a maturidade demonstrada pelo povo italiano'. 'Hoje, temos três vítimas: o secularismo do Estado, a autoridade política e a instituição do referendo', disse Emma Bonino, uma das principais proponentes da consulta popular.
Os eleitores foram consultados para modificar quatro artigos da legislação sobre a fecundação assistida adotada pelo Parlamento em fevereiro de 2004. A lei atual limita a três a quantidade de embriões que podem ser gerados, proíbe a doação de esperma ou de óvulo e a pesquisa científica que utilize embriões. O referendo perguntou se a Itália deveria acabar com essas limitações.
Correio do PovoPorto Alegre - RS - Brasil
2005-06-14

Fracassa o referendo na Itália; católicos aplaudemCardeal Ruini impressionado pela maturidade dos italianos ROMA, segunda-feira, 13 de junho de 2005 (ZENIT.org).- Só 25,9% das pessoas com direito a voto participaram no referendo convocado entre este domingo e segunda-feira para permitir a pesquisa com embriões humanos e outras mudanças para liberar a lei de fecundação assistida. que se abstivessem de ir às urnas, pois a consulta popular só adquire valor se contar com a participação de 50% das pessoas com direito a voto. do Movimento para a Vida, comentou a Zenit: «Aconteceu uma campanha como nunca se havia visto antes. Toda a “intelligentsia” cultural, desde os grandes jornais até as revistas para as donas de casa, desde os prêmios Nobel até os homens de espetáculo promoveram o “sim” com todos os meios». as pesquisas atribuíam ao “sim” uma porcentagem crescente, desde 40% até 50% nos últimos dias. As mesmas pesquisas atribuíam à Igreja católica um peso de 5% nas intenções de voto. E, contudo, perderam. Como é possível que tanta potência tenha dado resultado tão baixo? Parece que se dá uma fratura profunda entre os homens de cultura e o povo», acrescenta Mussini. o cardeal Camillo Ruini, bispo vigário para a diocese de Roma e presidente da Conferência Episcopal Italiana, à margem do congresso nacional das Cáritas diocesanas, celebrado em Fiuggi. ZP05061310
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13-06-2005

Fracassa o referendo na Itália: Uma vitória da civilizaçãoEntrevista com o cardeal Ruini, presidente do episcopado italiano CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 14 de junho de 2005 (ZENIT.org).- Para o cardeal Camillo Ruini, presidente da Conferência Episcopal Italiana, o fracasso do referendo que buscava permitir, entre outras coisas, a experimentação com embriões humanos e o cancelamento de seus direitos, não é uma vitória católica, mas da vida humana. urnas para responder à consulta. Segundo a lei, para que o referendo tivesse valor, era requerida a participação de mais da metade das pessoas com direito a voto. imprensa italiana nesta terça-feira, o grande vencedor deste referendo foi a Igreja católica, em particular, o cardeal Ruini, que havia proposto a abstenção como um duplo «não»: à proposta do referendo e ao uso da consulta popular para decidir sobre questões relativas à vida. Vaticano» o próprio purpurado, bispo vigário do Papa para a Diocese de Roma, não se mostra de acordo com esta conclusão. como sinal da maturidade do povo italiano, que se negou a pronunciar-se sobre estas questões técnicas e complexas, que ama a vida e que desconfia de uma ciência que pretende manipular a vida. em particular os não-crentes, e os católicos. Não conseguiram este objetivo? mundo católico esteve mais compactado que nunca, demonstrou que compreendeu até o fundo as razões pelas quais era necessário seguir esta linha; por outro lado, muitos leigos, inclusive sumamente representativos cultural, social ou politicamente, compartilharam plenamente e promoveram com grande valentia a linha da defesa do valor do homem enquanto tal. do Estado... laicidade do Estado se entende que a Igreja não pode ter uma expressão pública, então não se trata de laicidade, mas se trata de um laicismo que fere o Estado antes inclusive que a Igreja. Se, pelo contrário, entende-se por laicidade a liberdade de cada um e a diferenciação das tarefas, esta laicidade não ficou em nada afetada. A Igreja, em uma matéria de grandíssima importância humana e moral, tinha o dever de expressar com clareza sua voz, uma voz que foi escutada e compartilhada por muitíssimos cidadãos, baseando-se em sua consciência. gosto da expressão «venceu». O catolicismo popular italiano deu um ótimo testemunho. ZP05061407
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14-06-2005


Igreja reivindica seu direito a propor idéias em uma democracia; não a imporIntolerância é negar esta prerrogativa, assegura na conferência sobre violência CÓRDOBA, terça-feira, 14 de junho de 2005 (ZENIT.org).- Em um sistema democrático, os representantes da Igreja católica e de outras religiões têm o direito a propor sem por isso ser acusado de «intolerância», considera a Santa Sé. intento dos representantes religiosos de «impor» suas convicções ou o tentar negar-lhes seu direito à livre expressão, acrescentou o arcebispo de Toledo, Dom Antonio Cañizares, em Córdoba, durante a conferência internacional promovida entre 8 e 9 de junho pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa sobre «Anti-semitismo e outras formas de violência». palestra ante a assembléia em esclarecer a diferença entre «laicidade» e «laicismo» ao abordar o tema «A luta contra a intolerância e a discriminação contra os cristãos e os membros das outras religiões: o respeito à identidade religiosa em uma sociedade pluralista». publicada esta terça-feira pela Santa Sé, que «a distinção entre poder espiritual e civil não comporta afastamento, indiferença ou incomunicabilidade, mas diálogo e confronto ao serviço do autêntico bem da pessoa humana». do Papa João Paulo II. «O Estado leigo assegura o livre exercício das atividades do culto, espirituais, culturais e caritativas das comunidades de crentes. Em uma sociedade pluralista, a laicidade é um lugar de comunicação entre as diversas tradições espirituais e a nação». religiosas manifestam ou propõem alternativas com respeito a decisões legislativas ou disposições administrativas, não deve ser considerado ipso facto como uma forma de intolerância, a menos que tais comunidades, em vez de propor, queiram impor suas próprias convicções e exercer pressões sobre a consciência dos demais». --reconheceu--, seria intolerante tentar impedir que tais comunidades se expressem do modo indicado, ou denegri-las pelo simples fato de não compartilhar as decisões que são contrárias à dignidade humana». prelado manifestou uma das preocupações mais agudas de Bento XVI ao indicar que «o relativismo ético --que não reconhece nada como definitivo-- não pode ser considerado como uma condição da democracia, como se fosse o único a garantir a tolerância, o respeito recíproco entre as pessoas e a adesão às decisões da maioria». cada pessoa humana e o respeito a seus direitos intangíveis e inalienáveis --assinalou--. Sem uma base moral objetiva, nem sequer a democracia pode assegurar uma paz estável». denunciou que «não faltam nos meios de comunicação atitudes intolerantes e em ocasiões inclusive denegridoras com respeito aos cristãos e aos membros das outras religiões». expressão --propôs--, hão de se dispor de mecanismos ou instrumentos coerentes com a ordem jurídica de cada país, que defendam as mensagens das comunidades religiosas da manipulação e evitem a apresentação desrespeitosa de seus membros». ZP05061406
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14-06-2005

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