Ellen White foi uma falsa profetisa ou os que a acusam é quem são falsos?

Recebi uma série de textos de Ellen White que foram distorcidos (por maldade ou ignorância) com o objetivo de desmerecê-la como profetisa.




É compreensível que uma pessoa não creia que ela recebeu o dom profético, pois, isso é algo para ser experimentado individualmente por aqueles que têm acesso aos escritos dela e os leem com o objetivo (sincero) de descobrir a beleza da Pessoa de Jesus.



Porém, atrapalhar os outros que acreditam ter ela recebido de Deus a tarefa de exaltar a Bíblia e a Pessoa do Salvador, é uma atitude maldosa que em nada contribui para a edificação espiritual dos outros.



Os debates que tenho tido com indivíduos que não aceitam o dom profético na pessoa de Ellen G. White fizeram-me concluir que há entre os questionadores pessoas sinceras, que estão em busca da verdade e que precisam ser tratadas como a própria Ellen White recomendas no livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 328:



“Essas pessoas não devem ser privadas dos benefícios e privilégios da igreja, se no demais sua conduta cristã é correta e têm um bom caráter cristão…



“Alguns, foi-me mostrado, poderiam receber as visões publicadas, julgando a árvore pelos seus frutos. Outros são como o duvidoso Tomé; não podem crer nos Testemunhos publicados, nem receber evidências através do testemunho de outros, mas precisam ver e ter evidências por si mesmos. Estes não devem por isso ser postos de lado, mas deve ser exercida para com eles longa paciência e amor fraternal até que tomem posição e assumam opinião definida contra ou a favor.”



Porém, há os ignorantes que distorcem aquilo que não conhecessem (o pior é que acham que conhecem!) e que na verdade não têm o objetivo de apresentar a verdade dos fatos. Muitos deles até acreditariam nas mensagens de Ellen White se ela não reprovasse o estilo de vida deles…



Pretendo apresentar a você uma série de respostas que mostram algumas das declarações da escritora no verdadeiro contexto em que elas as escreveu. Nos próximos dias separarei um tempo para demonstrar que os críticos de Ellen White estão “mais por fora que arco de barril”, e espero que eles sejam honestos consigo mesmos após leitura atenta e pesquisa imparcial.



Que eles parem de usar o procedimento desonesto chamado “elipse” para colocar na boca de Ellen White aquilo que ela jamais disse. Que eles extraiam dos escritos dela os princípios fundamentais para uma vida espiritual saudável. E, que deixem de difamá-la, pois, “… o que difama é insensato.” (Pv 10:18).



Ellen White afirmou que a Inglaterra declararia guerra contra os EUA.



Essa distorção é feita através da citação do livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 259:



“Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, haverá guerra e confusão totais”.



O argumento é: sendo que não há qualquer registro histórico de que isso tenha acontecido, isso prova que Ellen White falhou.



Porém, quando lemos toda a citação, percebemos que ela não tem caráter preditivo e sim condicional. Preste atenção especialmente nas frases em negrito:



“A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da presente condição, guerreando contra ele… Teme que, se ela iniciar guerra do Exterior… mas, se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as chances de exercer o poder e humilhar nosso país…”.



Que em seu comentário pessoal Ellen White mostra apenas a hipótese de haver uma guerra entre os dois países, fica claro quando lemos toda a citação, especialmente as frases em que ela apresenta condições para que a batalha entre Inglaterra e EUA aconteça. Analisemos duas frases apenas:



“A Inglaterra está estudando SE é melhor tirar proveito…” – Perceba que os ingleses estavam analisando para ver se era melhor tirar proveito.



“SE a Inglaterra pensar que isso valerá a pena…” – Veja a condicionalidade: SE a Inglaterra pensar….



É depois dessas afirmações condicionais é que ela escreveu: “Quando a Inglaterra declarar guerra…”. Por isso, na construção frasal do trecho, “Se” e “Quando” são sinônimos e apresentam apenas uma possibilidade de conflito.



Reunindo todas as informações que estão na página 259, a citação pode ser perfeitamente compreendida da seguinte maneira:



“A Inglaterra está estudando para ver se é melhor tirar proveito… Se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, chegará o momento em que ela declarará guerra [contra os EUA]”



Os críticos deveriam ler toda a citação em seu contexto e perceber seu caráter condicional, para não saírem por aí escrevendo um monte de bobagens…



A análise desse texto descontextualizado e dos demais que futuramente serão abordados aqui no blog, nos leva a concluir que falsos são os críticos de Ellen White e não ela!



Não perca a próxima série de posts.

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