Namorar Mulheres Mais Velhas... Pecado?

É pecado namorar mulheres mais velhas?


Você pergunta sobre "pecado". Há muitas coisas nesta vida que, apesar de não ser pecado, não são aconselháveis, por ser caminhos que nos conduzem à infelicidade ou ao próprio pecado. Se você quer adotar um princípio para a sua vida, de felicidade e vida longa, considere o fato de namorar seriamente com a intenção de casar. Para tanto, o bom namoro acontece depois que gastamos um bom tempo em uma amizade sadia e longa com a outra pessoa. De tal amizade já surge um namoro que terá rumo. Por isso, é mais óbvio que, daí, surgirá o casamento. Mas é claro que o namoro pode acabar. Um jovem cristão bem intencionado pode até não dar sorte com a primeira ou segunda namorada, e pode ser que venha a namorar outras. No entanto, se ele conseguir, é muito bom que se case com a primeira, desde que não o faça precipitadamente. Quem consegue isso tem mais chance de seguir acertando no resto da vida, no relacionamento.


Quanto à namorada ser mais velha, não se esqueça do conselho bíblico do "jugo desigual" (2 Coríntios 6:14). Jugo desigual é todo o conjunto de diferenças tão marcantes entre o casal que chegam a impedir que o relacionamento aconteça de forma sadia. Por um lado, não existe a incompatibilidade de gênio, mas a falta de habilidade ou de disposição em se relacionar. Mas, por outro lado, duas pessoas podem, antes de começar um relacionamento sério, perceber que, entre si, há tantas diferenças e tão grandes, que eles seguiriam mais sofrendo com essas diferenças que sendo felizes apesar delas. Diferenças como: ideal de vida, idade, raça, nível social, nível de instrução, nível de maturidade, crenças religiosas, entre outras. Essas podem ser apenas diferenças adaptáveis, quanto podem chegar ao que a Bíblia chama de "jugo desigual". O ajuste das diferenças é a tentativa de se aproximar o máximo possível para ser bem parecidos, quase iguais, ser "um". E isso é inegociável dentro de um casamento, em relação à maturidade.

Os parceiros precisam ter o mesmo nível de maturidade. Caso contrário, o relacionamento entra em colapso. Geralmente, a mulher é dois a cinco anos mais madura que o homem. Isso faz com que, por exemplo, muitas vezes, um casal, cuja mulher tenha 25 anos e o homem tenha 29, cheguem ao mesmo nível de maturidade. Isso geralmente acontece, mas pode variar muito, a ponto de haver a exceção de uma mulher mais velha ter o mesmo nível de maturidade de um homem mais novo. Como descobrir isso? Com uma longa amizade, um longo namoro, muito diálogo, convivência, mente aberta para leituras adequadas, ouvidos abertos para os conselhos das outras pessoas e coração aberto para Deus.

Todo relacionamento é um risco. Um namoro entre duas pessoas com diferença muito grande de idade é uma exceção à regra, e neste caso, o risco é incomparavelmente maior. Ore bastante.

Um abraço,
Pr. Valdeci Júnior


Twitter: @Valdeci_Junior

1844: Início ou Fim da Purificação do Santuário?

Em 1844 a purificação do santuário começou ou terminou? (cf. Dn 8:14)

Deus não permitiria que o eclipsamento da verdade relativa ao ministério sumo-sacerdotal de Cristo prosseguisse indefinidamente. Através de homens e mulheres fiéis e tementes a Deus, Ele reavivaria Sua causa. A Reforma redescobriu parcialmente o papel de Cristo como nosso Mediador, o que ocasionou grande reavivamento no seio do mundo cristão. Contudo, havia ainda outras verdades a serem reveladas acerca do ministério celestial de Cristo.


A visão de Daniel indicara que o papel de Cristo como nosso sumo sacerdote tornar-se-ia especialmente notável no “tempo do fim” (Dan. 8:17), quando Ele começasse Sua obra especial de purificação e julgamento, em adição ao Seu contínuo ministério intercessório (Heb. 7:25). A visão especifica o momento em que Jesus deveria começar seu antitípico ministério do dia da expiação – a tarefa de juízo investigativo (Daniel 7) e purificação do santuário – “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Dan. 8:14).

Somente depois que se terminava a purificação é que o bode Azazel (simbolizando a Satanás e a culpa que finalmente assuimirá e por ela pagará por todos os pecados expiados, transferidos a ele), contraste do bode do Senhor recebia a transferência de todos os pecados e era enviado para o deserto, a condenação eterna (cf. Lev 16), e erradicação total do pecado. A profecia de Daniel 8:14 anuncia o tempo quando deveria começar a obra especial simbolizada pelo dia da expiação. A purificação do santuário celestial abarca toda a parte da obra do juízo final que começa com a fase da investigação e termina com a fase da execução (que por não ter acontecido ainda nos indica inda estarmos neste período - dia da expiação), que dá como resultado a erradicação permanente e total do pecado do universo.

Que o seu nome seja achado entre aqueles cujos pecados são expiados!!!

Que o Deus dos Céus continue abençoando muito a você.

Um abraço do seu amigo e irmão em Cristo,


Pr. Valdeci Júnior


Twitter: @Valdeci_Junior

Paixão de Cristo em Filme de Mel Gibson

Pastor, qual é a opinião da sua igreja sobre o filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson?

Prezado amigo visitante da Sala,

 A pergunta sobre tal filme não tem uma resposta oficial da igreja. A igreja não se preocupou em fazer um documento oficial analítico sobre tal filme. Entretanto, as pessoas pertencentes à igreja, como todo ter humano, têm suas idéias particulares sobre o assunto. Note: a idéia de um membro ou mesmo líder em uma denominação não representa necessariamente o pensamento oficial de uma corporação.

Para ter uma noção destas idéias particulares, transcrevo abaixo, na íntegra, uma reportagem realizada por uma agencia de noticias da igreja. É uma análise da ANN, sobre os membros e o filme "A Paixão de Cristo". Leia, assista o filme, leia a Bíblia, e faça sua própria análise.
"A Paixão de Cristo", um filme de 30 milhões de dólares que retrata as 12 últimas horas da vida de Jesus de Nazaré, já tem provocado um debate mundial sobre esses eventos e sua significação. O filme, co-escrito e produzido, financiado e dirigido pelo ator Mel Gibson, será lançado na América do Norte em 25 de fevereiro, com lançamento na Grã-Bretanha um mês depois. Outros lançamentos ocorrerão a nível mundial em seguida.

A película já tem causado controvérsia pelo modo como descreve os líderes religiosos judaicos dos dias de Jesus, homens que se mobilizaram pela Sua crucifixão. Alguns têm acusado o filme de ser de teor anti-semita, enquanto outros, tal como o Rabino Daniel Lapin, crítico cinematográfico, Michael Medved e o próprio Gibson dizem que o filme não tem tal intenção.

Vários diretores adventistas de Ministério de Mídia, bem como este repórter, tiveram oportunidade de ver o filme durante uma exibição privada em 16 de fevereiro durante a Convenção Nacional de Difusores Religiosos em Charlotte, Carolina do Norte. Fizemos parte de uma audiência de quase 3.000 pessoas reunidas no salão de bailes do centro de convenções. Ao terminar a exibição do filme de duas horas perto da meia-noite, o silêncio dominava a multidão que se dirigia para a saída. Além de alguns que oravam silenciosamente em seus assentos, não havia conversas ou barulho de qualquer tipo. A natureza pungente e gráfica do filme e seu impacto impediu a conversação normal por vários minutos.

"Durante esta exibição privada de 'A Paixão' sentimo-nos dominados pelo impacto [e] não só sobre nós", declarou o Pastor Lonnie Melashenko, diretor/orador de "A Voz da Profecia", um ministério de rádio e TV sediado em Simi Valley, Califórnia, EUA.

"Foi uma exibição profundamente espiritual, impressionantemente precisa. Eu incentivaria vigorosamente os que estão envolvidos no projeto Semeando Um Bilhão a dirigirem-se aos cinemas e oferecerem os folhetos promovendo os estudos bíblicos da série "Descoberta da Bíblia" àqueles que estão saindo do cinema, disse ele.

Melashenko acrescentou: "Este filme propiciará muitas oportunidades para testemunho. É quase providencial que apareça durante o 'Ano de Evangelismo' para nossa igreja e a campanha do Semeando Um Bilhão".

O Pastor John Lomacang, da Igreja Adventista de Thompsonville, em Illinois, também participou da convenção e da exibição particular. Ele disse que a mensagem subjacente ao filme foi o que mais o impressionou.

"O ponto mais forte para mim foi que Jesus foi esmagado por nossas transgressões", ele disse na manhã após a exibição. "Se [Mel Gibson] estava visando a descrever com exatidão o sofrimento de Jesus, ele teve êxito".

Conquanto desejasse ter visto maior ênfase dada sobre a ressurreição de Jesus, Lomacang, isso "poderia ter apagado de nossas mentes o sofrimento" do Nazareno.

Ele também notou que o efeito do filme sobre sua audiência: "Foi a mais silenciosa saída de um filme que já experimentei".

Conquanto se espere que o efeito do filme sobre audiências propicie oportunidades para o evangelismo, devem os adventistas correr para os cinemas? Não sem considerar as origens do filme, declara o Dr. Angel Manuel Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da denominação.

"Tenham em mente que esta é uma produção de Hollywood", declarou o Dr. Rodríguez, que ainda não assistiu ao filme. "O produtor pode ser sincero, mas há outras questões. Também [Gibson] tem seus próprios pontos de vista teológicos", aduziu.

Contudo, acrescentou: "não há nada errado em ir ver um filme sobre Jesus. Se for tão fiel ao relato do Evangelho, nada há de errado em vê-lo. Teremos que ver quão intenso é este filme, quão fiel ao texto bíblico".

Conquanto Gibson, um católico romano "tradicionalista" que rejeita pessoalmente muitas das mudanças instituídas pelo Concílio Vaticano II, disse que extraiu a história dos relatos dos Evangelhos, ele também admite que as visões de duas freiras católicas, Anne Catherine Emmerich da França e Maria de Agreda, da Espanha, influenciaram seu script. Numa entrevista com David Neff, editor-chefe da revista "Christianity Today", Gibson declarou que "o filme é tão mariano", em seu tratamento de Maria, a mãe de Jesus.

Tais elementos podem ser estranhos a muitos que o virem. O Dr. Rodríguez declara que de um modo geral, o filme "porá a Jesus de volta na consciência social do mundo ocidental. De repente as pessoas estão falando sobre a morte de Jesus e o que representa".

Dick Duerksen, diretor de desenvolvimento espiritual do Hospital Flórida, também viu o filme numa sessão privada. "Não creio que as pessoas devam ver o filme a menos que creiam que a cruz seja o ponto de contato com a eternidade", disse Duerksen a ANN. "Vão perder totalmente o principal".

"O que me impressionou mais sobre o filme é a reação da audiência; 10 minutos de filme e começa a choradeira, e assim pelo restante do filme, havia muitas pessoas chorando, gemendo, confessando os pecados, pedindo perdão e louvando a Deus por Sua graça" Duerksen acrescentou. "Foi realmente impressionante a maneira em que as pessoas reagiam".

Prevendo que o filme se tornará "um tema de conversações" nas instalações do Hospital Florida, Duerksen disse que ingressos foram adquiridos para 50 de seus capelães, para prepará-los para discussões com pacientes e outros.





Fonte: February 24, 2004 Silver Spring, Maryland, United States .... [Mark A. Kellner/ANN], extraído de http://news.adventist.org/data/2004/01/1077630765/index.html.pt .





Pr. Valdeci Júnior

Twitter: @Valdeci_Junior

O cristão deve presentear com ovos de páscoa?

Já havia escrito uma página inteira sobre o assunto quando decidi apagar tudo e fazer uma nova abordagem. Cheguei à conclusão de que, se muitos artigos já abordam o significado da páscoa com base em Êxodo 12, seria mais útil escrever algo sobre dar ou não ovos de chocolate de presente.




Em Filipenses 4:5 recebemos o seguinte conselho: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Paulo diz que Jesus está voltando e que uma das maneiras de testemunharmos às outras pessoas sobre Ele é sendo moderados em tudo o que fazemos. Por isso, acredito que esse versículo precisa ser levado em conta nesse tipo de resposta que pretendo dar no artigo.



Sabemos que os ovos de chocolate são usados para sustentar a máquina capitalista. Todavia, não acredito que isso seja um bom argumento para proibirmos uma simples manifestação de apreço por um filho ou amigo. Afinal, o capitalismo também é sustentado com os computadores e roupas que compramos – e com uma infinidade de outros produtos dos quais fazemos uso. Portanto, deixamos de lado esse argumento.



Também há a questão do cuidado com nossa saúde, que não deve ser passada por alto. Nossa alimentação precisa ser saudável e precisamos nos esforçar para atingirmos essa meta, pois, através de nossa alimentação Deus é glorificado (1Co 10:31). Além disso, com um corpo e uma mente saudável podemos nos comunicar melhor com o Espírito Santo.



O ideal é que nenhum de nós coma qualquer tipo de doce, porém, nem todos têm a mesma facilidade para tomar tal decisão. Por isso, precisamos ter paciência com as pessoas que estão no processo de crescimento. Cada um deve decidir por si quando será o tempo ideal para não comer doce algum.



Alguns farão total abstinência, enquanto que outros usarão doces (incluindo chocolates) em pouca quantidade. Os dois grupos precisam ser respeitados. Afinal, o cristão tem que olhar para a sua própria vida e não para o prato dos outros.



Certo é que, depois de receber algumas manifestações sobre o assunto cheguei à conclusão de que faz menos mal dar um presentinho de páscoa do que encher a boca de críticas e despejar tudo nos outros…



Se Jesus Cristo for o primeiro em nossas vidas, aprenderemos a ser tolerantes com os demais e moderados em nossas opiniões. Encontraremos o equilíbrio necessário para vivermos o cristianismo sem desanimar os outros com atitudes extremistas que não levam a nada.



Desse modo, mesmo que o sacrifício de Cristo por nós deva ser lembrado todos os dias, não deixe a páscoa passar em branco. Poderá usar esse momento para falar ao coração das pessoas que o personagem central do período pascal é o Salvador. Esse é um momento do ano em que todos estão mais sensíveis (assim como no Natal) e não deveríamos perder a oportunidade.



Também não diga aos seus filhos que ganhar um ovinho de páscoa “é algo pagão”. Respeite a sensibilidade das crianças e ensine-as a viver com moderação em tudo aquilo que fazem, para que na fase adulta reflitam melhor o caráter de Deus.



E, não se esqueça de ensinar às crianças que a melhor maneira de celebrarmos a páscoa é participarmos da Santa Ceia (Jo 13; 1Co 11:17-34), como estabelecida pelo Senhor: com a presença do pão sem fermento (símbolo do corpo de Cristo sem pecado), do vinho sem álcool (símbolo do perfeito sangue de Cristo derramado na cruz) e do Lava-pés (símbolo de humildade e de reconhecimento do valor de nosso irmão na fé).



Fale a elas que, quando tiverem idade suficiente para compreenderem melhor o que Jesus fez por cada ser humano, poderão participar da Ceia, até o dia em que Jesus voltará para nos buscar e levar-nos para o lar eterno que Deus preparou para aqueles que O amam:



“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1Co 11:26)



Se quiser saber algo mais sobre a origem da páscoa, recomendo a leitura do artigo disponibilizado pelo amigo e pastor Valdeci Júnior no site http://www.nasaladopastor.com/ Lá poderá encontrar também outras respostas dele sobre a páscoa.

Igreja Adventista de Piedade Sp

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José Carlos Rodrigues
Ancião

Penina. A mulher irritante.

Duas mulheres e um marido. Um tanto comum na Bíblia. Exemplos de sobra que provam que a poligamia não dá certo. O que funciona mesmo é o casamento. Um homem e uma mulher. Isso sim é invenção de Deus, lá na criação do planeta.




Duas mulheres e um marido. Uma boazinha. A outra, uma “cascavel”… Que me perdoem as serpentes. O marido chamava-se Elcana. Elcana parece que gostava mais da que era boazinha, chamada Ana. Já a “outra”, cujo nome era Penina, tinha uma grande vantagem para aquela época: dava filhos. Tinha filhos. Ana, porém, era estéril. Não tinha essa bênção.



Não é de Ana, que depois foi mãe de Samuel, que quero destacar na mensagem de hoje. Quero falar de Penina. Sim, ela mesma, a “cobra” da história. E se você quiser encontrar um culpado na história de infelicidade dessa família desajustada, comece a jogar pedras no marido, Elcana. Quem mandou ter duas mulheres!



A vida naquela casa não era fácil. Todos os anos a família de Elcana viajava para Silo, cidade onde estava concentrada a adoração ao Senhor Deus. Lá ofereciam sacrifícios ao Todo-poderoso. Veja, porém, que coisa engraçada (para não dizer trágica) acontecia: Elcana dava pedaços de carne para Penina e para os filhos dela. Para Ana, porém, o marido dava tudo em dobro. Ele amava Ana, apesar dela não ter tido filhos.



E o que fazia Penina? Imagine o que faz uma mulher enciumada, rejeitada, desprezada, deixada de lado, marginalizada pelo marido… Penina não tinha pena. O prazer de Penina era ridicularizar a rival. E qual era a ferida de Ana que Penina cutucava com prazer? O fato de Ana não ter filhos. E ela fazia isso sordidamente. A Bíblia diz que Penina “provocava excessivamente [Ana] para irritar”. E fazia isso todos os dias. Todos os anos. A Ana, coitada, que recebia tudo em dobro, não conseguia sequer comer. Só chorava.



Eu não sei o que aconteceu com Penina quando Ana ficou grávida de Samuel. Samuel foi entregue ao templo, consagrado ao Senhor. Mas a história não terminou aí. Ana ficou grávida novamente. E mais uma vez. E mais outra, e mais outra, e novamente, pela quinta vez. Além de Samuel, teve três filhos e duas filhas.



A lição de tudo isso? Não faça como Elcana. Não aja como Penina. Faça como Ana. Peça e confie na resposta do Senhor.


Amilton Menezes

Ellen White ensinou que o uso de perucas faz mal à saúde?

Ellen White escreveu que as perucas, “cobrindo a base do cérebro, aquecem e estimulam os nervos espinhais que se centralizam no cérebro”.




Porém, a qual tipo de peruca ela se referia? Com certeza, não eram as modernas perucas de nossos dias!



Se os críticos fossem mais honestos (não me refiro a todos) teriam considerado todas as declarações dela sobre o assunto, existentes em outras edições do The Health Reformer (não apenas a edição de outubro de 1871, onde se encontra o conselho da profetisa).



Ellen White está falando de um produto muito diferente de nossos dias. Quando se analisa o The Health Reformer de julho de 1867, percebe-se que ela trata de perucas que eram “ramalhetes monstruosos de cabelos encaracolados, algodão, plantas marinhas, lã, barba-de-velho, e outras numerosas abominações”.



Quem usava esse tipo de peruca sentia um forte calor na parte posterior da cabeça e um grande incômodo durante o momento em que permanecia com ela.



Há outro artigo do The Health Reformer que os acusadores deveriam considerar (janeiro de 1871). Nele encontramos a informação sobre as “perucas de juta”, que eram feitas com cascas da árvore e que estavam infestadas de percevejos que se enterravam no couro cabeludo! Imagine se uma peruca dessas iria fazer bem à saúde!



Seria correto julgar o que a autora escreveu sobre as perucas do século 18, tendo como base o nosso século? Reflita nisso, sincero leitor

fonte original: Na Mira da Verdade

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Ministério Jovem

Um cristão deveria vender bebidas alcoólicas e cigarros?

Quem trabalha com produtos como cigarro, cerveja, etc., está pecando? Um pastor da igreja quadrangular me disse que não é errado, pois, a pessoa só esta fazendo o seu serviço. Isso procede? Ao meu entender vejo que é pecado, mas, gostaria da sua explicação…




Há fortes princípios bíblicos que nos mostram ser pecado a venda de cigarros, cervejas e outras bebidas alcoólicas:



1) O princípio de 1 Coríntios 3:16, 17: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” (Conferir 1Co 6:19-20).



O corpo humano é o santuário, morada do Espírito Santo (a Terceira Pessoa da Trindade). Sendo o cristão chamado a ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5:13, 14), ele não pode contribuir, através de um falso testemunho, com a propagação de substâncias que destruam a saúde das outras pessoas!



O apóstolo Paulo afirma claramente que, quem destruir o corpo (inclusive o corpo dos outros), será destruído, pois, o aspecto físico é sagrado.



2) O princípio de Êxodo 20:13: “Não matarás.”



A ingestão de álcool e o tragar cigarros mata. Dessa maneira, quem vende tais produtos (e também trafica drogas) está, de certo modo, “matando” outras pessoas e terá de dar contas a Deus por isso (Rm 14:12; Ap 22:15).



3) O princípio de Mateus 7:12: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.”



Da mesma forma que um cristão não gostaria que alguém vendesse bebidas e cigarros para um filho seu, por exemplo, não deve vender para os filhos dos outros!



4) O princípio de Habacuque 2:15: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas!”



É proferido um “ai” sobre aquele que dá de beber a outras pessoas. E não poderia ser diferente, pois, a pessoa está contribuindo com os planos de satanás de destruir a saúde humana e acabar com as famílias, pervertendo assim ainda mais a sociedade.



Esses são alguns princípios que nos ensinam ser proibida por Deus a comercialização de fumo e bebidas alcoólicas.

Fonte: Na Mira da Verdade

Deus faz as pessoas pecarem? Êxodo 7:3

Se Deus foi o culpado pelo “endurecimento do coração de faraó”, Ele se tornou o responsável pelo pecado e, portanto, o diabo pode se desculpar para não enfrentar o juízo.




Êxodo 7:3 pode ser entendido com duas informações:



1) Uma bíblica



2) Outra cultural.



A informação bíblica vem de Êxodo 7:13, 8:19, 9:7, 34, 13:15. Esses textos afirmam que faraó se endureceu.



A informação cultural que nos ajuda na interpretação é de que os hebreus, por não fazerem uma separação entre o que Deus fazia (o bem) e não fazia (o mal), apresentavam a Deus como o responsável por tudo o que acontecia no mundo. Era comum eles apresentarem a Deus “fazendo coisas que, na verdade, Ele não impede de acontecerem”.



Unindo as duas informações, podemos concluir que em Êxodo 7:3, quando a Bíblia afirma que “Deus endureceu o coração de faraó”, Moisés usa um idiomatismo hebraico. É simplesmente uma maneira hebraica de dizer que Deus permitiu que faraó se endurecesse.



O endurecimento de Deus nunca é direto, mas, indireto. E isso, não por culpa dEle. Quando o Espírito atua no coração, a pessoa pode aceitar ou ficar mais endurecida ainda. Nesse sentido, indiretamente Deus pode endurecer o coração de alguém. Porém, a culpa não é de Deus, mas, do pecador que se rebela contra a Palavra dEle e se torna ainda mais endurecido.



O desejo de Deus é sempre que o pecador – por mais perverso que seja – se arrependa e tenha a vida eterna:



“Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? — diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.” (Ez 18:23, 32).



[Veja a incoerência do calvinismo: Deus "endurece" alguém e, ao mesmo tempo, pede para a pessoa se converter! Como alguém pode acreditar numa coisa dessas?]



Deus atua no coração, mas, sem forçar (Ap 3:20). Por isso, a Bíblia diz que a salvação é dada “a quem quiser” (Ap 22:17). Isso é possível por que, de acordo com Gênesis 3:15, Deus colocou uma inimizade entre o ser humano e satanás, de modo que, apesar de estarmos totalmente depravados (Rm 3), pela graça de Deus podemos exercer as nossas escolhas (Js 24:15).



Os que creem na predestinação determinista usam Êxodo 7:3 (entre outros textos) e reinterpretam estes versículos supracitados (que são claros) para ensinar que Deus, através de Sua predestinação, exclui alguns da vida eterna.



Através de um breve estudo do texto, contextualizando-o (1) com todas as declarações bíblicas sobre a atitude rebelde de faraó e (2) com os demais textos bíblicos que mostram ser desejo de Deus que cada pecador se converta, não restam dúvidas de que o determinismo é insustentável.



Os filhos de Deus não podem aceitar uma doutrina (predestinação determinista) que denigre o caráter de Deus e é totalmente contrária a todo o plano de salvação que oferece a cada pecador a oportunidade de ser salvo, caso aceite a Jesus Cristo como Salvador e Senhor (Jo 3:16; 3:36; Rm 10:9).



Graças a Deus há muitos calvinistas sinceros que têm abandonado tal heresia e encontrado o verdadeiro significado do evangelho!

fonte: Na Mira da Verdade

Ellen White ensinou a deixar as crianças sem comer?

Esse suposto “mau conselho” dado por ela se encontra no livro Temperança, p. 158:




“Eu recomendaria deixá-los [os filhos] sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento saudável”.



Ellen White foi mãe de quatro filhos e, por experiência, sabia como educar o paladar das crianças para que elas comessem coisas mais saudáveis.



A citação está no contexto em que ela aborda a ignorância de muitas mães quanto ao cozinhar, e os efeitos que isso causa na saúde dos filhos. Veja:



“Nem a metade das mães sabem cozinhar ou o que pôr diante de seus filhos.”



Em seguida, ela afirma que essas mães negligentes “colocam perante seus filhinhos nervosos essas indigestas substâncias que ardem na garganta e por todo o caminho abaixo até às delicadas membranas do estômago, tornando-o como fogueira a arder, de modo que não reconhece a comida saudável”.



Por causa dessa alimentação inadequada, “os pequeninos chegam à mesa, e não podem comer isto, ou aquilo. Tomam controle e comem justamente o que querem, seja ou não para benefício seu”.



Se algo urgente não for feito, os filhos com o paladar pervertido só comerão “besteiras”, comprometendo assim a saúde e a vida! Nesse contexto é que Ellen White recomenda deixar as crianças ficarem com fome “até que sintam fome bastante para tomar o alimento saudável”.



Caso isso levasse três dias (com certeza Ellen White sabia que, em muitos casos, um dia já seria suficiente), era melhor ficar um tempo com fome do que comer aquilo que mal trata o organismo e afeta até mesmo o comportamento. É claro que nesse período de três dias as crianças estariam bebendo algo (água e suco) e comeriam nem que fosse um pouquinho do alimento saudável. Elas não iriam morrer de fome por isso.



O princípio exposto por ela no parágrafo é o de reeducar o apetite dos filhos para que eles aprendam a viver de maneira saudável, com qualidade de vida. Ela também mostra na mesma página que “não devemos condescender com o apetite das crianças, apresentando-lhes essas comidas indigestas”. Nada mais.



Isso não mata ninguém, pelo contrário: reeducar o gosto pelos alimentos diminui o risco de doenças, aumenta o tempo de vida e a utilidade na sociedade.



Ellen White ensinou que o uso de perucas prejudica a saúde? Você saberá a verdade no próximo post.

Ellen White foi uma falsa profetisa ou os que a acusam é quem são falsos?

Recebi uma série de textos de Ellen White que foram distorcidos (por maldade ou ignorância) com o objetivo de desmerecê-la como profetisa.




É compreensível que uma pessoa não creia que ela recebeu o dom profético, pois, isso é algo para ser experimentado individualmente por aqueles que têm acesso aos escritos dela e os leem com o objetivo (sincero) de descobrir a beleza da Pessoa de Jesus.



Porém, atrapalhar os outros que acreditam ter ela recebido de Deus a tarefa de exaltar a Bíblia e a Pessoa do Salvador, é uma atitude maldosa que em nada contribui para a edificação espiritual dos outros.



Os debates que tenho tido com indivíduos que não aceitam o dom profético na pessoa de Ellen G. White fizeram-me concluir que há entre os questionadores pessoas sinceras, que estão em busca da verdade e que precisam ser tratadas como a própria Ellen White recomendas no livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 328:



“Essas pessoas não devem ser privadas dos benefícios e privilégios da igreja, se no demais sua conduta cristã é correta e têm um bom caráter cristão…



“Alguns, foi-me mostrado, poderiam receber as visões publicadas, julgando a árvore pelos seus frutos. Outros são como o duvidoso Tomé; não podem crer nos Testemunhos publicados, nem receber evidências através do testemunho de outros, mas precisam ver e ter evidências por si mesmos. Estes não devem por isso ser postos de lado, mas deve ser exercida para com eles longa paciência e amor fraternal até que tomem posição e assumam opinião definida contra ou a favor.”



Porém, há os ignorantes que distorcem aquilo que não conhecessem (o pior é que acham que conhecem!) e que na verdade não têm o objetivo de apresentar a verdade dos fatos. Muitos deles até acreditariam nas mensagens de Ellen White se ela não reprovasse o estilo de vida deles…



Pretendo apresentar a você uma série de respostas que mostram algumas das declarações da escritora no verdadeiro contexto em que elas as escreveu. Nos próximos dias separarei um tempo para demonstrar que os críticos de Ellen White estão “mais por fora que arco de barril”, e espero que eles sejam honestos consigo mesmos após leitura atenta e pesquisa imparcial.



Que eles parem de usar o procedimento desonesto chamado “elipse” para colocar na boca de Ellen White aquilo que ela jamais disse. Que eles extraiam dos escritos dela os princípios fundamentais para uma vida espiritual saudável. E, que deixem de difamá-la, pois, “… o que difama é insensato.” (Pv 10:18).



Ellen White afirmou que a Inglaterra declararia guerra contra os EUA.



Essa distorção é feita através da citação do livro Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 259:



“Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, haverá guerra e confusão totais”.



O argumento é: sendo que não há qualquer registro histórico de que isso tenha acontecido, isso prova que Ellen White falhou.



Porém, quando lemos toda a citação, percebemos que ela não tem caráter preditivo e sim condicional. Preste atenção especialmente nas frases em negrito:



“A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da presente condição, guerreando contra ele… Teme que, se ela iniciar guerra do Exterior… mas, se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as chances de exercer o poder e humilhar nosso país…”.



Que em seu comentário pessoal Ellen White mostra apenas a hipótese de haver uma guerra entre os dois países, fica claro quando lemos toda a citação, especialmente as frases em que ela apresenta condições para que a batalha entre Inglaterra e EUA aconteça. Analisemos duas frases apenas:



“A Inglaterra está estudando SE é melhor tirar proveito…” – Perceba que os ingleses estavam analisando para ver se era melhor tirar proveito.



“SE a Inglaterra pensar que isso valerá a pena…” – Veja a condicionalidade: SE a Inglaterra pensar….



É depois dessas afirmações condicionais é que ela escreveu: “Quando a Inglaterra declarar guerra…”. Por isso, na construção frasal do trecho, “Se” e “Quando” são sinônimos e apresentam apenas uma possibilidade de conflito.



Reunindo todas as informações que estão na página 259, a citação pode ser perfeitamente compreendida da seguinte maneira:



“A Inglaterra está estudando para ver se é melhor tirar proveito… Se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, chegará o momento em que ela declarará guerra [contra os EUA]”



Os críticos deveriam ler toda a citação em seu contexto e perceber seu caráter condicional, para não saírem por aí escrevendo um monte de bobagens…



A análise desse texto descontextualizado e dos demais que futuramente serão abordados aqui no blog, nos leva a concluir que falsos são os críticos de Ellen White e não ela!



Não perca a próxima série de posts.

Ellen White ensinou que é pecado ser doente?

A citação (isolada pelos críticos) em que Ellen White afirma isso se encontra em Conselhos Sobre Saúde, p. 37: “É pecado ser doente, pois toda doença é resultado de transgressão”.




Ellen White ensinou o mesmo que Jesus. Ele relacionou a doença ao pecado, em João 5:14: “Mais tarde, Jesus o encontrou no templo [depois de tê-lo curado] e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” Os críticos terão a audácia de dizer que Cristo estava errado?



Para uma pessoa que sabe ser a doença o resultado da transgressão das leis da natureza, essa afirmação de Ellen White está corretíssima. Sendo que “pecado é a transgressão da lei” de acordo com 1 João 3:4 (até das leis da natureza), é claro que ficar doente se constitui num pecado.



Sendo o corpo sagrado para Deus (1Co 3:16, 17; 6:19, 20), qualquer abuso cometido contra ele – e que lhe cause doenças e sofrimento – é pecado. Se a doença não for pecado, o que ela é, então? Que os críticos dêem uma definição melhor para a doença, “desvinculando-a” do pecado.



A questão é: deveríamos nos atormentarmos com a culpa (por pecar) sempre que ficamos doentes? Não é isso o que Ellen White disse. Apresentarei toda a citação para que o leitor veja se há razão para condenar a escritora pelo que ela afirmou no Conselhos Sobre Saúde:



“É pecado ser doente, pois toda a doença é resultado de transgressão. Muitos sofrem em conseqüência da transgressão de seus pais. Estes não podem ser censurados pelo pecado de seus pais; não obstante, é seu dever, indagar em que seus pais violaram as leis do seu ser, que trouxeram sobre seus descendentes tão desditosa herança; e naquilo em que os hábitos de seus pais foram errados, devem eles mudar de procedimento, e guiar-se por hábitos corretos, em melhor relação para com a saúde.”



Ela afirma que, mesmo sendo pecado ser doente, os “muitos que sofrem em consequência da transgressão de seus pais não podem ser censurados pelo pecado de seus pais”. Aqui ela se refere às doenças hereditárias e aconselha a todo doente a descobrir no que seus pais erraram (em nível de comportamento errado que trouxe doença), a fim de que não cometa os mesmos erros contras as leis naturais que regem o corpo.



“Interessante” é que os acusadores não se preocuparam em ver a mensagem central do Conselhos Sobre Saúde e se apegaram a um texto isolado de maneira pretensiosa. Se você ler a página 29, por exemplo, verá que, mesmo sendo pecado ficar doente, há solução para todo pecador:



“Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é uma cura para as doenças originadas pelo pecado. O Sol da Justiça ergue-Se trazendo “cura nas Suas asas”. Mal. 4:2. Todos os recursos do mundo não podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz de espírito, nem remover o cuidado, nem banir a enfermidade. A fama, o engenho, o talento – são todos impotentes para alegrar um coração dolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida de Deus na alma, eis a única esperança do homem.”



Ela apresenta o evangelho como fonte de cura “para as doenças originadas pelo pecado”. Entre os inúmeros conselhos que ela dá sobre a saúde, sempre o poder de Deus é apresentado como o remédio para nossas enfermidades. Por que os acusadores não se detêm a esse ponto?



Finalizo com uma pergunta aos críticos:



Ficar doente é “o resultado da graça de Deus” ou resultado do pecarmos contra as leis naturais? Com base em sua resposta, releia agora tal citação de Ellen White e verá que não há motivos para alarme.

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A história de William COLGATE. Fidelidade

Há já muito tempo, um rapaz de 16 anos deixou a sua casa para procurar fortuna. Levando consigo todos os haveres num pequeno embrulho, dirigiu-se por um caminho ao longo dum canal para uma grande cidade.
À medida que por aí caminhava, encontrou um velho vizinho, capitão dum barco do canal, e entabularam conversa da seguinte maneira: Olá William, então aonde vais? Não sei - respondeu o rapaz - O meu pai é pobre de mais para me poder sustentar por mais tempo e diz que agora eu devo ganhar para mim. Não te importes com isso - ajuntou o capitão - Certifica-te de que começas bem, e continuarás optimamente.» O rapaz contou ao seu amigo que o único ofício de que sabia alguma coisa era o do fabrico de sabão e velas, no qual ajudava o seu pai, quando se encontrava em casa.
Então — disse o velhote — oremos juntos novamente, eu dar-te-ei um pequeno conselho e deixar-te-ei depois partir.» Ajoelharam ambos naquele caminho e o homem orou fervorosamente por William e deu-lhe depois o seguinte conselho: «Alguém será brevemente o principal fabricante de sabão em Nova Iorque. Tanto podes ser tu como outra pessoa qualquer. Espero que o sejas tu. Sê um bom homem; dá o teu coração a Jesus; dá ao Senhor o que Lhe pertence de cada escudo que ganhares; fabrica o sabão honestamente; não roubes no peso e tenho a certeza de que ainda chegarás a ser um homem rico e bom.
Ao chegar à grande cidade, sem casa nem amigos, lembrou-se destas palavras de despedida e do conselho. Foi levado por elas a entregar-se a Cristo e a unir-se a uma igreja.
Os primeiros escudos que ganhou, fez-lhe chamar a atenção para o assunto exposto pelo velho capitão. Procurou na Bíblia e viu que se exigia aos Judeus que contribuíssem com um décimo. Se o Senhor receber um décimo, dá-lo-ei», disse ele, e assim fez. Acostumou-se a isto durante a sua longa vida. Um tostão de cada escudo era sagrado perante o Senhor.
Alguns anos depois William tornou-se sócio no negócio e mais tarde o único dono. Foi maravilhosamente abençoado. Então começou a dar dois décimos, tornou-se ainda mais rico e começou a dar três décimos, aumentando depois para cinco. Educou a sua família, estabeleceu planos para a sua vida e disse ao Senhor que Lhe daria todo o seu rendimento. Prosperou mais do que nunca. As escolas que agora usam o seu nome são monumentos à sua benevolência.

Esta é a história verdadeira do Sr. William Colgate que deu milhões de escudos para a causa de Deus e deixou um nome que nunca morrerá. Os produtos com este nome são bem conhecidos em Portugal e em todo o mundo.

O remédio de José Alencar

Publicado em 30 de março de 2011, por Amilton Menezes


Eu estava resistindo a idéia de escrever sobre a morte do ex-vice presidente, José Alencar. Tantos tem feito isso muito bem. É também curiosa essa generosidade humana: quando alguém morre, por mais conturbada que tenha sido em vida, nessa hora os elogios e as virtudes sobrepõem as críticas e aos defeitos.

Não vou apontar defeitos nem criticar esse homem público. Longe disso! O vi, pessoalmente, apenas uma vez. Eu estava em Brasília, para uma série de reuniões, há uns dois anos atrás. Ao chegar à noite ao hotel onde estava hospedado, percebi uma movimentação fora do normal. Muitos seguranças e repórteres. O senso jornalístico aflorou na hora. Aproximei-me do grupo, em frente ao hotel, ficando logo atrás dos repórteres que cercavam com perguntas, o então vice-presidente da República.

Permaneci ali apenas alguns minutos. Em dado momento os olhos claros dele cruzaram com os meus. Curiosamente ele passou a responder as perguntas dos jornalistas olhando-me diretamente. Havia bondade e segurança. No olhar e nas palavras que proferia.

Desde então passei a acompanhar mais detidamente a trajetória de José Alencar. Muitas vezes orei por ele. Não somente pela saúde, mas, principalmente, para que a graça maravilhosa de Deus o transformasse completamente.

É raro e positivo o fato de que, mesmo sendo um político, tenha alcançado tão naturalmente e generosamente a aprovação e o respeito da opinião pública. Porém, o maior exemplo que ele deixa, enquanto agora dorme o sono tranqüilo da morte, é a luta consciente e determinada contra a implacável doença. Sempre alegre e otimista!

Em todas as ocasiões foi simples e franco ao testemunhar. “Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho. Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu posso me orgulhar dele”, disse em 17 de fevereiro de 2009.

Não tenho nenhuma dúvida que essa coragem e serenidade foram fundamentais para sobreviver a tantas cirurgias complicadas. Por isso, cada vez que ler Provérbios 17:22 vou lembrar dele e do melhor remédio: “A alegria faz bem a saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos”.

José Alencar descansa, agora. O futuro dele está selado. Só o Deus justo e misericordioso conhece e o recompensará na hora certa. Você e eu, porém, ainda estamos vivos. Aproveitemos bem esse dom divino. E usemos o remédio certo!

Será que Deus já não respondeu?

Nessa madrugada, ao estudar o capítulo 12 do livro de Atos, deparei-me com uma história curiosa e, ao mesmo tempo, fascinante. Depois de promover uma perseguição aos cristãos e mandar matar a Tiago, irmão de João, o Herodes Agripa I percebeu que isso era uma interessante estratégia política. “Agradava aos judeus”. Assim, um ícone do cristianismo, Pedro, é preso para ser executado depois da Páscoa.


Chamam a atenção a segurança reforçada e os detalhes do encarceramento e libertação do apóstolo. Quatro escoltas. Duas cadeias. Acorrentado entre dois soldados. E, no meio da noite um anjo do Senhor efetua um resgate cinematográfico. Para Pedro parecia uma visão, um sonho. Porém, não há suspense. Com tranqüilidade absoluta Pedro calça as sandálias e veste a capa. E lá vão os dois! Os cadeados caem. Os portões de ferro se abrem automaticamente. Da mesma forma se fecham. Ambos seguem pela rua deserta, àquela hora.

De repente, Pedro está só. E livre! “Considerando ele a sua situação”, resolve ir à casa de Maria, mãe do evangelista João Marcos. Lá, como em outros lugares, estavam em oração e vigília pela libertação dele. Pedro bate no alpendre. A empregada, Rode, vai ver quem é. A surpresa ao reconhecer a voz de Pedro deixa-a “tão alegre” que volta apressada para dentro, ficando fora de casa a resposta da oração de todos.

“Estás louca”, dizem os intercessores à Rode. Ela, porém, continua insistindo. “É ele, sim. É a voz dele!”. “Não é ele! Você viu o anjo dele!”, argumentam. Enquanto isso, lá fora, Pedro continua batendo. Finalmente, todos vão para a rua e constatam “atônitos” que não precisam orar mais. Deus já respondeu. Pedro está livre.

O desfecho, nos versos seguintes, também é surpreendente. Para os guardas e para Herodes. Porém, o que me chamou a atenção em todo esse relato é que, quase dois mil anos depois, continuamos agindo da mesma forma, tantas vezes!

Há uma necessidade urgente, um pedido, uma angústia e nos dedicamos a oração. Não é assim? Reuniões, correntes, vigílias, jejuns, etc. A falta de fé, porém, ainda continua afetando e, em alguns casos, até “atrapalhando” a comunicação de Deus. A resposta está ali prontinha, quantas vezes, diante de nós. Antes mesmo até de pedirmos. De olhos arregalados, porém, demoramos em reconhecer e receber a bênção.

Está você vivendo um drama familiar e tem orado insistentemente por uma solução? É um problema no seu emprego ou a falta dele? Deus é o maior interessado em ajudar você. Ore, peça, clame, mas também pare para ouvir o que Ele tem a dizer. Às vezes falamos (gritamos) tão alto que não conseguimos ouvir a voz mansa e suave do Senhor dizendo: “Já respondi, meu filho. Abra a porta! A resposta está ali, esperando por você”.