Caroline

Amigos,

Acho que vocês já sabem, mas minha filha está com Leucemia e somente um transplante de medula, pode curá-la.
Tenho certeza de que o doador existe. Só ainda não o encontramos.
Pode ser um de vocês, o “escolhido” para salvar a vida da Caroline, ou a de tantos outros que como ela, aguardam um doador.
Peço ajuda para que essa possibilidade de encontrar um doador compatível, cresça.
O cadastro é simples e feito com uma amostra mínima de sangue.
Não é um procedimento cirúrgico, não causa prejuízo nenhum a saúde, e se você estiver apto a doar, você será chamado pelo Banco de Sangue.
Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
Passo a passo para se tornar um doador
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.
É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. Para atualizar o cadastro, basta que o doador ligue para (21) 3970-4100 begin_of_the_skype_highlighting (21) 3970-4100 end_of_the_skype_highlighting ou envie um e-mail para redome@inca.gov.br.
Locais para o exame de histocompatibilidade:
Hospital Geral de Guarulhos (Setor de doação de Sangue)
Alamedas do Lírios, 300 – Pq Cecap.
Guarulhos – SP

Tel 11-3466-1350
Seg a Sex das 7:30 às 15:00.
Irmandade da Santa Casa de São Paulo (Setor de doação de Sangue)
Rua Marques de Itú, 579 – Sta Cecília.
Tel 11-2176-7000
Seg a Sab das 7:00 às 15:00.
Se você mora em outra região, você pode procurar o hospital da sua região que faz esse tipo de serviço, uma vez que o cadastro do banco de doadores é nacional (REDOME), site para maiores informações www.inca.gov.br na parte de doações.
Obrigada,
Carmem e Caroline Aranda

Gleice 7316-6208

Lição da Escola Sabatina

Lição 13 18 a 25 de setembro




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Todo o resto é comentário







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Sábado à tarde Ano Bíblico: Os 10–14



Verso para Memorizar: “Você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus” (Romanos 14:10, NVI).



Leituras da semana: Romanos 14–16



Conta-se que alguém se aproximou de um famoso rabino da antiguidade e lhe pediu que explicasse todo o significado da Torah enquanto se apoiava em uma só perna. “Não faça aos outros”, o rabino disse sobre uma perna, “o que lhe parece prejudicial; essa é toda a Torah. Todo o resto é comentário”.



Quer concordemos com a declaração do rabino, quer não, num ponto ele tinha razão. Alguns aspectos de nossa fé são fundamentais, e outros, mero “comentário”. A lição desta semana examina parte desse “comentário”. O que isso significa é que tudo o que veio antes destacou os princípios fundamentais da salvação. Qual é a função da lei – seja ela todo o sistema do Antigo Testamento, sejam apenas os Dez Mandamentos – na área da salvação? Paulo precisou definir claramente os termos em que Deus aceita uma pessoa. Talvez tudo pudesse ser resumido pela pergunta do carcereiro pagão: “Que devo fazer para que seja salvo?” (At 16:30).



Tendo tudo isso explicado, Paulo então passa fazer algum “comentário”. Embora seja muito enfático em alguns pontos, Paulo assume uma atitude muito mais livre quanto a outras coisas. Isso porque essas coisas não são essenciais, como se fossem “comentário”. Mas, ao mesmo tempo, embora em si mesmas não fossem cruciais, a atitude que os cristãos mantinham uns com os outros no trato desses assuntos, era, sim, essencial.



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Domingo Ano Bíblico: Joel



O irmão fraco



Em Romanos 14:1-3, a questão era o consumo de carnes que poderiam ter sido sacrificadas aos ídolos. O concílio de Jerusalém (At 15) decretara que os conversos gentios deveriam se abster de consumir esses alimentos. Mas sempre havia a pergunta se as carnes vendidas nos mercados públicos eram provenientes de animais sacrificados aos ídolos (veja 1Co 10:25). Alguns cristãos não se incomodavam com isso; outros, se porventura houvesse a mínima dúvida, escolhiam comer apenas legumes. O assunto não tinha nada que ver com a questão do vegetarianismo e viver saudável. Nem Paulo estava sugerindo nessa passagem que havia sido abolida a distinção entre carnes puras e impuras. Essa não é a questão em consideração. Se as palavras “que de tudo pode comer” (Rm 14:2) fossem entendidas que agora qualquer animal, limpo ou impuro, pode ser comido, elas estariam mal-aplicadas. A comparação com outras passagens do Novo Testamento proíbe essa aplicação.



Enquanto isso, “acolher” alguém que é débil na fé significava conferir-lhe plena capacidade e status social de membro. A pessoa não deveria ser objeto de discussão, mas ter direito a sua opinião.



1. Então, que princípio devemos tomar de Romanos 14:1-3?

Também é importante perceber que, no verso 3, Paulo não fala negativamente do “débil na fé”. Nem ele dá a essa pessoa o conselho de se tornar forte. No que se refere a Deus, o cristão extremamente escrupuloso (assim considerado, aparentemente, não por Deus, mas por seus irmãos) é aceito. “Deus o acolheu.”



2. Como Romanos 14:4 amplia o que acabamos de ver?



Embora precisemos manter em mente os princípios considerados na lição de hoje, não existem ocasiões nem lugares em que precisamos entrar e julgar, se não o coração de uma pessoa, pelo menos as ações? Temos que recuar e não dizer nada em todas as situações? Isaías 56:10 descreve os atalaias como “cães mudos, [que] não podem ladrar”. Como podemos saber quando falar e quando manter silêncio? Como podemos alcançar o equilíbrio correto?



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Segunda Ano Bíblico: Am 1–4



A medida que vocês usarem



3. Que motivo dá Paulo para sermos cuidadosos quando julgamos os outros? Rm 14:10



Às vezes, costumamos julgar os outros com severidade e, frequentemente, pelas mesmos coisas que nós mesmos fazemos. Com muita frequência, entretanto, o que fazemos não nos parece tão mau quanto as mesmas coisas que os outros fazem. Podemos enganar a nós mesmos por nossa hipocrisia, mas não a Deus, que nos advertiu: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?” (Mt 7:1-4, NVI).



4. Que declaração do Antigo Testamento Paulo acrescentou ao seu argumento? Rm 14:11



A citação de Isaías 45:23 apoia o pensamento de que todos devem comparecer ao juízo. “Todo joelho” e “toda língua” torna individual a intimação. A implicação é que cada um terá que responder por sua própria vida e suas ações (v. 12). Ninguém pode responder por outro. Neste sentido importante, não somos guardiães de nosso irmão.



5. Nesse contexto, como você entende o que Paulo diz em Romanos 14:14?



O assunto ainda são os alimentos sacrificados aos ídolos. Claramente, a questão não é a distinção entre os alimentos considerados limpos e imundos. Paulo está dizendo que não existe nada de errado em si em comer alimentos que podem ter sido oferecidos aos ídolos. Afinal, o que é um ídolo? Não é nada (veja 1Co 8:4)! Então, quem se importa se algum pagão ofereceu o alimento à estátua de uma rã ou de um touro?



Ninguém deve ser levado a violar a própria consciência, mesmo que seja ultrassensível. Aparentemente, os “irmãos fortes” não entendiam esse fato. Eles menosprezavam o excesso de escrúpulo dos “irmãos fracos” e punham pedras de tropeço em seu caminho.



Em seu zelo pelo Senhor, você pode estar em perigo se enquadrar na advertência de Paulo neste texto? Por que devemos evitar ser a consciência de outros, não importa quão boas sejam nossas intenções?



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Terça Ano Bíblico: Am 5–9



Não dando motivo para escândalo



6. Que princípio relacionado com a alimentação pode também ser aplicado a outras áreas da vida? Rm 14:15-23; veja também 1Co 8:12, 13.



Nos versos 17-20, Paulo põe vários aspectos do cristianismo sob a perspectiva apropriada. Embora a alimentação seja importante, os cristãos não devem discutir sobre a decisão por parte de alguns de comer legumes em vez de carnes que poderiam ter sido sacrificadas aos ídolos. Ao invés disso, eles devem se concentrar na justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Como podemos aplicar essa ideia às questões de alimentação hoje em nossa igreja? Por maiores que sejam as bênçãos advindas da mensagem de saúde, e especialmente os ensinos sobre alimentação, nem todos veem esse assunto da mesma maneira, e precisamos respeitar essas diferenças.



7. No verso 22, em meio a toda essa discussão sobre deixar as pessoas agirem conforme a própria consciência, Paulo acrescenta uma advertência muito interessante: “Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova”. Que significa isso?



Você ouviu alguém dizer: “O que eu como, visto ou aonde vou para me divertir não interessa a ninguém”? Isso é verdade? Nenhum de nós vive em um vazio. Nossas ações, palavras e até a alimentação podem afetar os outros, para o bem ou para o mal. Não é difícil ver como. Se alguém observa que você está fazendo alguma coisa “errada”, pode ser influenciado por seu exemplo a fazer a mesma coisa. Enganamos a nós mesmos se pensamos de outro modo. Argumentar que, bem, você não forçou a pessoa, está fora de questão. Como cristãos, temos uma responsabilidade mútua, e se nosso exemplo pode levar alguém à perdição, somos culpáveis.



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Quarta Ano Bíblico: Obadias, Jonas



Observância de dias



Nesta discussão sobre não julgar os outros que podem ver algumas coisas de modo diferente de nós, e não ser uma pedra de tropeço para outros que poderiam se escandalizar por nossas ações, Paulo levanta a questão dos dias especiais que alguns queriam observar e outros, não.



8. A que Paulo se refere ao mencionar a “diferença entre dia e dia”? Ele está dizendo alguma coisa sobre o quarto mandamento? Se não, por quê? Rm 14:4-10

De que dias Paulo estava falando? No início da igreja, havia alguma controvérsia sobre a observância ou não observância de certos dias? Aparentemente, sim. Temos uma sugestão dessa controvérsia em Gálatas 4:9, 10, onde Paulo repreende os cristãos gálatas por observar “dias, e meses, e tempos, e anos”. Como notamos na Lição 2, alguns na igreja haviam persuadido os gálatas de que os cristãos deveriam ser circuncidados e guardar outros preceitos da lei de Moisés. Paulo temia que essas ideias causassem dano também à igreja romana. Mas, talvez, em Roma, fossem particularmente os cristãos judeus que tinham dificuldades de se convencer de que não mais precisavam observar os festivais judeus. Paulo aqui está dizendo: Façam como quiserem nessa questão; o mais importante é não julgar aqueles que veem o assunto de maneira diferente de vocês. Aparentemente, alguns cristãos, a fim de se colocar no lado seguro, haviam decidido observar um ou mais dos festivais judeus. O conselho de Paulo é: Deixe que eles façam isso, se estiverem persuadidos a tanto.



Aplicar Romanos 14:5 ao sábado, como querem alguns, é injustificado. Pode-se imaginar Paulo tomando uma atitude tão descuidada em relação ao quarto mandamento? Como vimos ao longo de todo o trimestre, Paulo punha forte ênfase na obediência à lei e, portanto, ele certamente não colocaria o mandamento do sábado na mesma categoria de pessoas perturbadas a respeito de alimentos que poderiam ter sido oferecidos aos ídolos. Por mais que as pessoas usem esses textos como exemplo para mostrar que o sábado não é mais obrigatório, esses versos não dizem nada disso. Quando o usam dessa forma, dão um excelente exemplo do que Pedro advertiu que as pessoas faziam com os escritos de Paulo: “Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2Pe 3:16).



Qual tem sido sua experiência com o sábado? Tem sido a bênção que deveria ser? Que mudanças você pode fazer a fim de experimentar mais plenamente o que o Senhor lhe oferece no sábado?



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Quinta Ano Bíblico: Mq 1–4



Bênção de conclusão



9. A que exemplo se referiu Paulo ao mencionar que devemos suportar as debilidades dos fracos? Rm 15:1-3. Que importante verdade cristã está presente nesses textos?



10. Que significa ser seguidor de Jesus?



11. Que outros versos ensinam a mesma ideia? Como você pode viver esse princípio?



12. Na conclusão de sua epístola, que bênção Paulo pronunciou sob diversas formas? Rm 15:5, 6, 13, 33



“O Deus da paciência” significa o Deus que ajuda Seus filhos a perseverar firmemente. A palavra paciência, hupomone, significa fortaleza, firme resistência. A palavra consolação pode ser traduzida como encorajamento”. O Deus do encorajamento é o Deus que encoraja. O Deus da esperança é o Deus que deu esperança à humanidade. Igualmente, o Deus da paz é o Deus que dá paz e em quem se pode ter paz.



Que bênção apropriada em uma carta cujo tema dominante é a justiça pela fé! Encorajamento, esperança e paz! Como nosso mundo presente precisa dessas coisas!



13. Depois de numerosas saudações pessoais, como Paulo põe fim a sua carta? Rm 16:25-27



Paulo termina sua epístola com uma gloriosa declaração de louvor a Deus. É em Deus que os cristãos romanos, e todos os cristãos, podem confiar para confirmar sua condição como redimidos filhos e filhas de Deus, justificados pela fé e, agora, guiados pelo Espírito de Deus.



Paulo se emociona por ser portador de notícias tão gloriosas. Ele chama essas novas de “meu evangelho”. Ele se refere ao evangelho que proclama. Mas o que ele prega foi confirmado pela pregação de Jesus e pelas mensagens dos profetas. Foi mantido em segredo, não porque Deus não quisesse que as pessoas o conhecessem, mas porque as pessoas recusaram a luz do Céu, impedindo que Deus lhes desse maior luz. Além disso, havia alguns aspectos do plano que a humanidade seria incapaz de compreender até que o Messias viesse em carne humana. Ele deu uma demonstração, não só de como é Deus mas também de como o ser humano pode vir a ser, se recorrer ao poder divino.



O novo tipo de vida seria de “obediência da fé”, isto é, obediência que se origina da fé no Senhor, que justifica graciosamente os pecadores pela justiça concedida a todos os que a reivindicam para si.



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Sexta Ano Bíblico: Mq 5–7



Estudo adicional



Leia Ellen G. White: Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 477, 478: “Unidade e Amor na Igreja”; p. 604-606: “Amor Pelos que Erram”; A Ciência do Bom Viver, p. 166: “Auxílio aos Tentados”.



Vi o perigo em que o povo de Deus incorre ao olhar para o irmão e a irmã White, pensando que deve ir a eles com suas preocupações e em busca de conselho. Isso não deve ser assim. Eles foram convidados por seu compassivo e amoroso Salvador a ir a Ele quando cansados e sobrecarregados, e Ele os aliviará. ... Muitos vêm a nós com a pergunta: Devo fazer isto? Devo envolver-me nesta empreitada? Ou, com relação ao vestuário: Devo usar este ou aquele artigo? Respondo-lhes: Vocês professam ser discípulos de Cristo. Estudem a Bíblia. Examinem cuidadosamente e com oração a vida de nosso querido Salvador quando habitava entre os homens na Terra. Imitem-na e não se desviarão do caminho estreito. Recusamo-nos absolutamente lhes servir de consciência. Se lhes dissermos exatamente o que fazer, vocês nos olharão como guias em lugar de irem diretamente a Jesus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 118, 119).



“Mas não devemos pôr a responsabilidade de nosso dever sobre outros, e esperar que eles nos digam o que fazer. Não podemos depender da humanidade quanto a conselhos. O Senhor nos ensinará nosso dever com tanta boa vontade como o faz a qualquer outro. ... Os que decidem não fazer, em qualquer sentido, coisa alguma que desagrade a Deus, depois de Lhe apresentarem seu caso saberão a orientação que hão de tomar” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).



“Tem havido sempre na igreja os que estão constantemente inclinados à independência individual. Parecem incapazes de compreender que a independência de espírito é susceptível de levar o instrumento humano a ter demasiada confiança em si mesmo e em seu próprio discernimento, de preferência a respeitar o conselho e estimar altamente a maneira de julgar de seus irmãos” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 163).



Pergunta de discussão



Tendo em conta alguns dos temas desta semana, como podem os cristãos achar o equilíbrio correto em:

a) Ser fiéis ao que cremos, mas não julgar os outros, que consideram as coisas de modo diferente de nós?

b) Ser fiéis à consciência e não procurar servir de consciência para os outros e, ao mesmo tempo, buscar ajudar aqueles que cremos estarem em erro? Quando falar, e quando guardar silêncio? Quando seremos culpados se mantivermos silêncio?

c) Ser livres no Senhor e, ao mesmo tempo, perceber a responsabilidade de dar bom exemplo para os que podem nos olhar como exemplos?



A Lição em resumo



Texto-chave: Romanos 15:5



O ALUNO DEVERÁ...



Conhecer: A importância de permitir que cada pessoa siga a vontade de Deus pelo melhor que sabe e, ao mesmo tempo, ser sensível ao efeito de nossas ações sobre os outros ao nosso redor.

Sentir: O valor da unidade em Cristo como um princípio que orienta tanto a independência como a interdependência.

Fazer: O que for preciso para contribuir para a paz e a edificação do corpo de Cristo.



Esboço do aprendizado



I. Conhecer: Unidade na diversidade

A. Embora cada pessoa possa ter uma compreensão diferente do que Deus lhe pede para fazer, por que devemos nos aceitar e encorajar mutuamente a seguir a consciência individual e estar dispostos a aprender uns dos outros?

B. Que diferenças podem surgir quando os membros da igreja seguem a própria consciência na obediência a Deus?

C. Como essas diferenças podem levar à divisão, e como podem levar ao crescimento?



II. Sentir: Valorizando uns aos outros

A. Embora seja importante seguir a consciência individual, por que devemos também ser sensíveis à influência de nossas ações sobre os outros?

B. Como devemos nos relacionar com os membros da igreja que expressam preocupação sobre nosso estilo de vida, nossas ações ou sobre diferentes maneiras de pensar em questões espirituais?



III. Fazer: Construindo o corpo

A. Considerando que, de muitas maneiras, os membros do corpo de Cristo são diferentes, como podemos, ainda assim, nutrir o espírito de unidade?



Resumo: Embora todos possamos ter diferenças de compreensão sobre nosso dever para com Deus, ao nutrir aceitação e respeito, e aprender uns dos outros, o resultado será que podemos crescer em união.



Ciclo do aprendizado



Motivação

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os cristãos podem concordar em princípios das Escrituras mas discordar dos métodos de como viver esses princípios. Nesses casos, graça e compreensão devem ser mais importantes do que crítica e condenação.



Roma era um caldeirão cultural. Portanto, não é surpreendente que diferentes culturas levassem os cristãos a compreensões divergentes sobre a vida cristã. Muito embora tanto os cristãos judeus como os gentios fossem igualmente dedicados a Jesus como Salvador, sua formação cultural produzia certa tensão quanto à maneira de os dois grupos expressarem seu compromisso. O Concílio de Jerusalém (At 15) foi uma tentativa de solucionar as disputas entre os dois grupos; mas o fato de que o livro de Romanos foi escrito vários anos depois do Concílio é uma evidência da dificuldade de solucionar essas diferenças.



Se a primeira igreja, historicamente mais próxima do primeiro advento de Cristo, teve essas dificuldades, devemos nos surpreender de que as igrejas tenham dificuldades para se harmonizar? Sua igreja inclui vários grupos étnicos? Como a igreja misturou essas várias forças? A variedade produziu desarmonia?



A idade é outro fator que frequentemente divide as igrejas. Os cientistas sociais até falam da cultura jovem, como se fosse uma entidade separada, condensando valores, padrões sociais e linguagem exclusivos. Em sua igreja, existe interação harmoniosa entre as várias faixas etárias? Surgem batalhas culturais sobre preferências musicais, observância do sábado e metodologia evangelística? Quando há discórdia entre os cristãos, como as diferenças são resolvidas? Igreja dividida, discussões ásperas, crítica e sarcasmo? Ou quem sabe as características de sua igreja sejam compreensão, mente aberta, disposição para ouvir e flexibilidade? Benditos são realmente os que experimentam esta condição, e não a primeira!



Tendo estabelecido um fundamento teológico adequado, Paulo se dirigiu às discordâncias culturais práticas que ameaçavam fraturar a igreja.



Atividade: Leve um recipiente grande de vidro transparente. Primeiramente, encha o recipiente com pedras grandes. Pergunte: O recipiente está cheio? A resposta esperada será “sim”. Então, mostre um saco de areia que até então esteve escondido, despejando areia no recipiente. Pergunte se agora o recipiente está cheio. Espere uma resposta afirmativa, embora alguns possam vacilar porque antes foi mostrado que eles estavam errados. Em seguida, tire uma garrafa de água escondida e encha novamente o recipiente.



Discuta: Como a atividade ilustra visualmente a importância de ter mente aberta e ser criativo em nossa abordagem da obra de Deus? Por que sempre deve haver espaço para novas ideias e metodologias além dos conceitos antigos?



Compreensão

Só para os professores: Muitas vezes, teóricos intelectuais propõem esquemas grandiosos que resultam nos maiores fracassos quando provados na prática. A teologia de Paulo pode sobreviver ao “calor” do fogo cruzado cultural? Este mundo é um campo minado prestes a explodir. Como os líderes da igreja devem facilitar a cura e reconciliação quando surgem discórdias entre os fiéis?



Comentário bíblico



I. O irmão fraco

(Recapitule com a classe Rm 14:1-4.)



A cada dia, são tomadas milhares de decisões referentes a uma variedade de escolhas de estilo de vida. Os cristãos creem que nenhuma decisão é sem importância, porque toda a sua existência pertence ao senhorio de Cristo. Os cristãos também vivem em comunidade; portanto, um posição isolacionista é impossível.



Que acontece quando surgem entre os fiéis diferentes padrões e discordâncias quanto às práticas cristãs? Infelizmente, uma opção inaceitável que aparece muito frequentemente é a de depreciar os mais escrupulosos. Os contemporâneos de Paulo tinham dificuldades a respeito dos alimentos sacrificados aos ídolos e da observância dos sábados cerimoniais. Hoje, os adventistas do sétimo dia debatem questões semelhantes – regime alimentar, moda aceitável, apropriada observância do sábado, casamento inter-racial e preferências musicais. Às vezes, os mandados e diretrizes divinos são interpretados de forma diferente, mas, com maior frequência, o debate se refere a assuntos que não são tratados especificamente nas Escrituras. Esses casos não são sem importância, e os cristãos devem extrair princípios das Escrituras para guiar sua decisão quanto a novas tecnologias e diferenças culturais recentemente encontradas.



Certamente, deve-se exercer precaução para evitar abismos intransponíveis de um lado ou de outro. O primeiro abismo é imaginar que as Escrituras tratam diretamente de cada situação cultural. A segunda é acreditar ingenuamente que as Escrituras não têm nada a dizer sobre essas situações. O estudo cuidadoso em oração dos princípios bíblicos, sob a direção divina, livrou a igreja da desintegração ao longo da história cristã. No entanto, será que o cristão escrupuloso deve sofrer comentários depreciativos de seus irmãos de fé por sentir-se impossibilitado de aceitar conscienciosamente certas coisas? “Não”, diz Paulo. Nem deve o escrupuloso (“fraco”) condenar aqueles que veem conscienciosamente as coisas de modo diferente.



Os cristãos não são livres para rejeitar assuntos definidos claramente e tratados diretamente pelas Escrituras. Também devem reconhecer que a maioria das decisões corriqueiras da vida não se classificam nessa categoria. Humildemente e em oração, os fiéis devem buscar a Deus para alcançar a sabedoria para reconhecer a diferença.



Todas as culturas estão contaminadas pelo pecado. Os fiéis não são compelidos a aceitar o materialismo ocidental nem as práticas de vodu caribenho simplesmente porque são marcas registradas culturais. A defesa de práticas com base unicamente na cultura é inadequada. Deus espera um padrão mais elevado. Porém, condenar práticas simplesmente com base na cultura é igualmente indefensável.



Pense nisto: Como os cristãos conscienciosos devem se relacionar com outros crentes que praticam sua fé de forma diferente? O que normalmente acontece quando os crentes dirigem condenação contra outros cristãos que pensam diferente? Como se deve determinar qual é o fundamento irredutível do evangelho e o que é questão de preferência? Como os fiéis devem reagir quando outros membros arrogantes os depreciam?



II. Com o critério com que julgardes

(Recapitule com a classe Rm 14:10.)



Romanos 14:10 pode ser descrito como o trunfo de Paulo. Para o leitor não convencido, esse princípio é a essência de seu ensino: Se você julgar os outros com severidade aqui, o juízo divino cairá sobre você em maneira e extensão idênticas (veja Mt 7:1-4). Inversamente, aqueles que tratam humildemente as diferenças de opinião em áreas controversas, que demonstram uma atitude misericordiosa, podem esperar misericórdia no dia de prestar contas.



Pense nisto: Como Romanos 14:10-12 se relaciona com Mateus 6:14, 15? Os cristãos podem ser firmes e inflexíveis, mas também não ser críticos?



III. Não dando motivo para escândalo

(Recapitule com a classe Rm 14:15-23.)



A influência humana é nossa responsabilidade. Somos responsáveis por nossa influência sobre os outros. Como um cristão pode ignorar levianamente essa responsabilidade quando pode ser essa a diferença sobre o destino eterno de outra pessoa? Qual deve ser mais importante – a salvação eterna da pessoa ou o exercício de minha liberdade cristã? O princípio de responsabilidade pessoal não nos proíbe de ajudar o cristão escrupuloso a formar a consciência quanto à liberdade cristã, mas nos adverte a não ignorar arrogantemente seus sentimentos.



Tendo em conta esta discussão, considere a seguinte situação: Jonatã ouviu que Rogério faz a melhor salada da cidade. Embora ele nunca haja tomado bebidas alcoólicas, ele sabe que Rogério também tem a reputação em toda a região metropolitana de ter “o ponto de encontro dos bêbados”. Por isso, ele come em outro restaurante. Comer no restaurante de Rogério é pecado? Não. Comer em outro lugar é talvez mais prudente?



Pense nisto: Esse princípio pode oferecer aos membros “conservadores” um impulso impróprio? Se somos a consciência mais “conservadora”, como podemos evitar que os outros se sintam “incomodados”?



Aplicação

Só para os professores: Escolha uma ou mais das seguintes situações da vida e comente como se aplicam os princípios de Romanos 14 e 15. Como os cristãos podem tornar seu mundo mais sujeito aos princípios e mais tolerante ao mesmo tempo?



Atividade: Leia o seguinte:

A. Adonias foi criado em um lar conservador caracterizado por vestuário simples, rígida observância do sábado e educação caseira. Depois de completar um exame supletivo, ele pensava em frequentar um instituto “independente” porque seus pais achavam que os colégios adventistas eram muito mundanos. Mas ele mudou de ideia porque tinha muita vontade de cursar enfermagem, e o instituto independente não fornecia aquele curso. Pelo menos, ele argumentava, a universidade adventista seria menos mundana que uma universidade oficial. Para sua felicidade, ele descobriu um grupo de amigos conservadores na universidade adventista. Certo sábado, pouco antes da formatura, ele e sete rapazes visitaram um pequeno lago na montanha rodeado por uma trilha. A meio caminho, um de seus amigos sugeriu que eles fossem nadar no lago para acalmar o calor sufocante. Adonias ficou chocado por seus amigos conservadores fazerem isso, pois lhe fora ensinado que nadar no sábado era pecado. Como essa situação deveria ser tratada?



B. Joanita se uniu à igreja três anos atrás. Ela se tornou muito ativa em levar pessoas a Cristo e, recentemente, levou para a igreja sua vizinha, Solange, por três semanas sucessivas. Joanita mencionou a Solange que cada quarto sábado do mês havia um “ajunta-panelas”, mas nunca imaginou que Solange levaria algum prato. Solange se sentiu tão aceita nessa nova família da igreja que quis contribuir com alguma coisa para o almoço. Assim, ela preparou a receita tradicional da família. Isso requereu várias horas de preparação, mas, por gratidão, ela fez alegremente o prato. Quando a matriarca da igreja viu a carne assada com batatas, ela quase explodiu. (Existe uma regra não escrita que todos os pratos devem ser estritamente vegetarianos.) Ela praticamente arrastou Joanita pelo corredor até a cozinha para questioná-la. Como esta situação devia ser resolvida?



Pergunta para consideração

Que papel deve ter nosso sistema educacional em desenvolver discernimento, tolerância e compaixão?



Criatividade

Só para os professores: A paixão de Paulo por uma igreja unida na pregação do evangelho de liberdade em Cristo deve ser reproduzida em nossa geração. O diálogo a respeito dos assuntos práticos é necessário; as batalhas, não.



Atividade: Escreva uma nova canção que destaque os temas de parceria, tolerância e abnegação cristã no contexto deste estudo. O que você planeja fazer para praticar essas virtudes nos próximos meses?

Vegetarianos

Vegetarianos famosos

Caros leitores, estou publicando uma lista de famosos vegetarianos.Muitos deixaram de comer carne por compaixão aos animais e outros por questão de saúde.

Acho interessante mostrar que vegetarianos são belos e chegam a terceira idade esbanjando saúde e beleza.Confira:

Bruna Lombardi Carlos Alberto Ricelli

Juntos há 28 anos,o belíssimo casal não come carne vermelha,mas come peixe.Ao contrário de seu filho Kim, que é vegetariano total e não come nem um tipo de carne.



Cid Moreira

O apresentador do Jornal Nacional durante 25 anos, não come carne há mais de 50 anos.Cid parou de comer carne aos 8 anos porque achava que carne fazia mal à sua saúde.


João Gordo

O Legendário é vegetariano desde 2005. Parou de comer carne por compaixão aos animais.
Isis Valverde

A Marcela de Ti,ti,ti é a mais nova celebridade a aderir ao vegetarianismo.A bela substituiu cane vermelha e de frango por carne de soja e come peixe e frutos do mar.
Zizi Possi

A cantora e mãe de Luiza Possi dá até ração vegetariana a seu cão.


Soninha Francine

A jornalista e ex vereadora de São Paulo é budista e afirma que toda forma de vida deve ser respeitada.Não come carne há mais de 20 anos



Thaiala Aiala

A amanda.de Ti,Ti,Ti e musa de Paulinho Vilhena, afirma que desde que se tornou vegetariana, se sente muito melhor e ficou com um corpo mais bem definido.



Éder Jofre

O maior pugilista brasileiro atribui muito de sua resistência à dieta vegetariana, que ele segue desde criança.


Lima Duarte

O consagrado ator Lima Duarte, 81, não come carne há mais de 30 anos“Tenho uma atenção maior com o outro” .
Luisa Mell

...que não come carne vermelha desde criança porque  fazia mal. Parei de comer frango e peixe quando comecei a apresentar o Late Show e descobrir os horrores da indústria da carne.


Aqui a lista das personalidade vegetarianas do mundo inteiro:

CLique no link abaixo para conferir
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_vegetarianos


Material editado do Blog da Apresentadora Luiza Mel
http://luisa.mell.blog.uol.com.br/arch2010-09-12_2010-09-18.html

Mensagem Especial

Você da flores em Vida?

“Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.” (Efésios 5:16 )

No blog do Eliseu Schmidt , li o seguinte post.

Em seu livro Jesus Coach, Laurie Beth Jones escreveu:
Meu amigo Joe Mathews compartilhou comigo uma história comovente. A esposa de seu melhor amigo recebeu o diagnóstico de câncer terminal e lhe disseram que tinha pouco tempo de vida. Joe contou que observou, admirado, Dan e a esposa. Christine, passando a viver cada dia com uma pureza e um amor tremendos. Quando ela estava quase no fim da vida, Joe finalmente reuniu coragem para perguntar uma coisa a Christine:
- Qual é a sensação de viver cada dia sabendo que está morrendo?
Ela se apoiou em um dos cotovelos e, em seguida, lhe perguntou:
- Joe, qual é a sensação de viver cada dia fingindo que você não está morrendo?
A primeira coisa que me chamou a atenção foi perceber como frequentemente ouvimos de pessoas que, às portas da morte, se conscientizaram e passaram a dar valor às pessoas amadas e a tratá-las com o respeito e a dedicação que sempre mereceram. Antes assim do que nunca. Mas da perspectiva de Christine, estamos caminhando para a morte todos nós, independentemente de estarmos doentes ou não.
Conversava há alguns dias com um amigo e ele me dizia que uma das artimanhas mais utilizadas pelo Diabo para anular o efeito que a nossa vida pode ter é a de deixar-nos constantemente ocupados. Estamos sempre correndo para manter as tarefas e compromissos em dia, para ler todos os e-mails, responder todos os recados, seguir todos os tweets, visitar todos os sites, assistir todos os filmes, arquivar todos os arquivos. Quando não é em casa, é no trabalho, na igreja, na escola, no shopping, no supermercado, na associação, no trânsito. Quando vemos passou o dia e estamos esgotados sem condições de dedicar atenção a quem realmente importa.
Isso tudo me fez lembrar um pregador que sempre falava que nunca tinha visto um caminhão de mudança seguindo uma procissão de enterro. Dizia isso para lembrar que as coisas materiais e posições sociais conquistados duramente durante a vida nada significam se, para consegui-los, você teve que afastar para longe as pessoas que ama.
A segunda coisa que me chamou a atenção é: por que não tratamos as pessoas que amamos sempre da maneira correta? Por que temos esta atitude insana de deixar para amanhã? Estamos sempre correndo atrás de alguma coisa que nós achamos que, quando conseguirmos, compensará todas as vezes que fomos omissos? Pior ainda, por que tantas vezes, conscientemente, ignoramos e negamos aos nossos amados a nossa presença, carinho e atenção?
Cada vez que perdemos a oportunidade de tratar com valor e respeito aos nossos amados é uma chance perdida de tornar a vida, deles e nossa, boa, agradável e significativa.
A terceira coisa que me chamou a atenção é que o casal em questão teve a oportunidade de saber quando a morte estava chegando e, por isso, tiveram a oportunidade de desenvolver um comportamento que tornou aqueles últimos dias significativos para ambos. Mas quem disse que a morte sempre manda aviso prévio?
A música “Flores em Vida”, de Paulo César Baruk (http://www.youtube.com/watch?v=Kt1Izjm6G6Y), nos alerta para as tantas oportunidades perdidas e para o sentimento de perda e arrependimento que fica quando a morte leva inesperadamente a quem amamos. Ficamos dolorosamente conscientes que já não poderemos mais expressar o apreço, o carinho e o valor que deveríamos.
É curioso que, na maioria das vezes, não ficamos cobrando o que não recebemos, mas o que dói é o fato de que não mais podemos dar aquilo que poderíamos ter dado no tempo devido.
Não retenha o amor. Não economize o carinho. Não guarde o elogio e a apreciação. Não deixe de perdoar. Esforce-se para estar junto. Transmita a sua confiança ao olhar a pessoa que ama. Alegre o ambiente ao sorrir com sinceridade e satisfação por estar com ela. Use palavras positivas e cheias de esperança.
Com certeza, ao viver assim, poderemos olhar para trás e saber que fizemos tudo o que deveríamos ter feito e vivido da maneira que deveríamos ter vivido com aqueles a quem amamos

Meditação

Lixa Celestial

Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7

“Senhor, se eu for convocada para lecionar a primeira série, desisto no ato!” Essas foram as palavras de uma impetuosa jovem professora ao descobrir que, toda vez que lecionava para a primeira série, suas ilustrações ou aulas práticas eram um desastre completo.

Descobri que minhas habilidades como professora eram aceitáveis da segunda à sétima série, mas na primeira? Bem, essa era outra história. Não importava que subsídios valiosos eu recebesse para minhas aulas, o progresso era pouco.

Meus despreocupados dias de faculdade passaram rapidamente demais, e após a formatura houve grande agitação entre os graduados, enquanto recebiam suas incumbências no magistério. Quando soube que estaria retornando para meu estado natal de Queensland, Austrália, eu disse: Muito obrigada, Senhor, por ouvires minhas orações.

Os novos professores deviam entrar em contato com os diretores de sua futura escola; foi então que arrisquei a pergunta: “Para que série vou lecionar?” Você, a esta altura, já deve ter adivinhado qual foi a resposta!

Ó Senhor, por quê? Sabes como me sinto despreparada para dar aula aos pequeninos. Lembras-Te do que eu disse? Queres que eu desista? Senhor, acreditei realmente que houvesses aberto todas as avenidas para me mostrar que o magistério era onde querias que eu ficasse. Então, por que fui chamada para lecionar na primeira série?

Agora, ao recapitular os seis anos maravilhosos que passei como professora da primeira série, posso dizer: “Muito obrigada, Senhor; realmente sabias o que estavas fazendo. Eu andava muito confiante quanto às minhas habilidades da segunda à sétima série, e por isso não teria sentido a necessidade de depender da Tua constante guia.”

Essa experiência acabou sendo minha “lixa celestial”. Deus estava usando esse período da minha vida para remover algumas arestas. Ele não queria que eu corresse adiante dEle e tentasse fazer tudo com minhas próprias forças. Deus queria que eu Lhe confiasse o meu dia a cada manhã, e buscasse a Sua guia em toda situação difícil. Queria que eu aprendesse a ter paciência e a ser amorosa e amável.

Querido Senhor, graças Te dou por guiares a minha vida. Eu Te amo.

Lição da Biblia


Sábado à tarde Ano Bíblico: Ez 24–26
Verso para Memorizar: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o Seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Romanos 11:1).

Leituras da semana: Romanos 10, 11

A lição desta semana estuda Romanos 10 e 11, com ênfase especialmente no capítulo 11. É importante ler os dois capítulos inteiros a fim de continuar a seguir a linha de raciocínio de Paulo.

Estes dois capítulos foram e continuam sendo objeto de muita discussão. Mas um ponto está claro neles: o amor de Deus pela humanidade e Seu grande desejo de ver todos salvos. Não existe rejeição coletiva de ninguém para a salvação. Romanos 10 deixa muito claro que “não há distinção entre judeu e grego” (Rm 10:12) – todos são pecadores e todos precisam da graça de Deus, oferecida ao mundo por meio de Jesus Cristo. Essa graça vem a todos – não levando em conta nacionalidade, nascimento, nem as obras da lei, mas unicamente pela fé em Jesus, que morreu como substituto dos pecadores em todos os lugares. As funções podem mudar, mas o plano básico de salvação nunca muda.

Paulo continua com este tema no capítulo 11. Aqui, também, como já foi declarado anteriormente, é importante entender que quando Paulo fala sobre eleição e chamado, a questão não é a salvação mas o papel no plano de Deus para alcançar o mundo. Nenhum grupo foi rejeitado para a salvação; essa nunca foi a questão. Ao contrário, depois da cruz, e depois da introdução do evangelho aos gentios, particularmente pelos esforços de Paulo, o primeiro movimento de crentes – tanto de judeus como de gentios – ergueu o manto de evangelizar o mundo.

Domingo Ano Bíblico: Ez 27–29

O fim da lei

1. Qual é a principal mensagem de Paulo em Romanos 10:1-4? Como corremos, hoje, o perigo de buscar estabelecer “nossa própria justiça”?

O legalismo pode vir em muitas formas, algumas mais sutis que outras. Os que olham a si mesmos, a suas boas ações, a sua alimentação, a sua estrita guarda do sábado, a todas as coisas más que não praticam, ou às boas coisas que alcançam – mesmo com as melhores das intenções – estão caindo na armadilha do legalismo. A cada momento de nossa vida, devemos manter diante de nós a santidade de Deus em contraste com nossa pecaminosidade. Esse é o caminho mais seguro para nos proteger do pensamento que leva as pessoas a buscar a “justiça própria”, que é contrária à justiça de Cristo.

Romanos 10:4 é um texto importante que capta a essência de toda a mensagem de Paulo aos Romanos. Primeiro, precisamos conhecer o contexto. Muitos judeus estavam “procurando estabelecer a sua própria” justiça (Rm 10:3) e buscando a “justiça decorrente da lei” (Rm 10:5). Mas, com a vinda do Messias, o verdadeiro caminho da justiça foi apresentado. A justiça foi oferecida a todos os que manifestassem fé em Cristo. Era para Ele que apontava o antigo sistema cerimonial.

Mesmo que se inclua na definição de lei aqui os Dez Mandamentos, isso não significa que os Dez Mandamentos foram abolidos. A lei moral assinala nossos pecados, culpas, negligências e, assim, nos leva a perceber a necessidade de um Salvador, de perdão, de justiça, os quais só podem ser encontrados em Jesus. Nesse sentido, Cristo é o “fim” da lei, no sentido de que a lei nos leva a Ele e Sua justiça. A palavra grega traduzida aqui como fim é teloes, que também pode ser traduzida como objetivo ou propósito. Cristo é o propósito final da lei, no sentido de que a lei deve nos levar a Jesus.

Enxergar nesse texto o ensino de que os Dez Mandamentos – ou especificamente o quarto (que as pessoas realmente querem dizer) – agora estão anulados é extrair uma conclusão contrária a tudo o mais que Paulo e o Novo Testamento ensinam.

Você já se achou orgulhoso por ser bom, especialmente em contraste com os outros? Talvez você seja “melhor”, mas, e daí? Compare-se a Cristo e, depois, pense quão “bom” você realmente é!

Segunda Ano Bíblico: Ez 30–32

A eleição da graça

2. Que ensino comum esta passagem nega clara e inquestionavelmente? Rm 11:1-7. Que evidência dá Paulo de que Deus não rejeitou Seu povo?

Na primeira parte de sua resposta à pergunta: “Terá Deus, porventura, rejeitado o Seu povo?” Paulo aponta para um remanescente, uma eleição da graça, como prova de que Deus não rejeitou Seu povo. A salvação está aberta a todos os que a aceitarem, tanto judeus como gentios.

Deve-se lembrar que os primeiros conversos ao cristianismo eram todos judeus – por exemplo, o grupo que foi convertido no dia de Pentecostes. Foram necessários uma visão e um milagre especial para convencer Pedro de que os gentios também tinham igual acesso à graça de Cristo (At 10; compare com At 15:7-9) e que o evangelho deveria ser levado também a eles.

3. Paulo está dizendo que Deus cegou propositalmente para a salvação a parte de Israel que rejeitou Jesus? Leia Rm 11:7-10. O que está errado com essa ideia?

Nestes versos, Paulo cita o Antigo Testamento, uma autoridade que os judeus aceitavam. As passagens que Paulo cita representam Deus como dando a Israel um espírito de entorpecimento, impedindo-os de ver e ouvir. Deus cega os olhos das pessoas para impedi-las de ver a luz que as levaria à salvação? Nunca! Essas passagens devem ser entendidas à luz de nossa explicação de Romanos 9. Paulo não está falando de salvação individual, pois Deus não rejeita ninguém coletivamente para a salvação. O assunto neste verso, ao contrário, como foi desde o princípio, se refere ao papel que esse povo teve em Sua obra.

Terça Ano Bíblico: Ez 33–35

O ramo enxertado

4. Que grande esperança Paulo alimenta para os israelitas, tanto para os daquele tempo quanto para os de hoje? Rm 11:11-1

Nestes versos, encontramos duas expressões paralelas: (1) “a sua plenitude [dos israelitas]” (v. 12), e (2) “seu restabelecimento [dos israelitas]” (v. 15). Paulo pressentia que o declínio e a rejeição seriam apenas temporários; seriam seguidos por plenitude e aceitação. Esta é a segunda resposta de Paulo à pergunta suscitada no princípio deste capítulo: “Terá Deus... rejeitado o Seu povo?” O que parece ser uma rejeição, ele diz, é só uma situação temporária.

5. Em lugar do enfoque étnico, que outro critério usa Deus para determinar quem Lhe pertence? Rm 11:16-24

Paulo compara o remanescente fiel de Israel a uma oliveira nobre, da qual foram quebrados bruscamente alguns galhos (os descrentes) – uma ilustração que ele usou para provar que “Deus não rejeitou o Seu povo” (v. 2). A raiz e o tronco estão ainda lá.

Nessa árvore, os crentes gentios foram enxertados. Mas eles estão extraindo sua seiva e vitalidade da raiz e do tronco, que representam o Israel que crê.

O que aconteceu aos que rejeitaram Jesus pode acontecer também aos crentes gentios. A Bíblia não ensina a doutrina de “uma vez salvo, salvo para sempre”. Assim como a salvação é oferecida livremente, pode ser rejeitada livremente. Embora tenhamos que ser cuidadosos ao pensar que cada vez que caímos estamos fora da salvação, ou que, a menos que sejamos perfeitos, não seremos salvos, precisamos também evitar o abismo oposto – a ideia de que, visto que a graça de Deus nos cobre, não existe nada que possamos fazer, decisões que possamos tomar, que retirem de nós a provisão de salvação. No fim, só aqueles que permanecerem na bondade de Deus (v. 22) serão salvos.

Nenhum crente deve se gabar da própria bondade ou sentir qualquer superioridade sobre seus semelhantes. Nossa salvação não foi conquistada; foi um dom. Antes da cruz, antes do padrão de santidade de Deus, todos somos iguais: pecadores carentes da graça divina, pecadores carentes da santidade que só pode ser nossa mediante a graça. Não temos nada de nós mesmos para ostentar; nossa jactância deve estar só em Jesus e no que Ele fez por nós ao vir a este mundo em natureza humana, sofrendo nossas aflições, morrendo por nossos pecados, oferecendo-nos um modelo de como viver e prometendo poder para vivermos essa vida. Em tudo isso, somos completamente dependentes dEle, pois sem Ele não haveria esperança além da que este mundo nos oferece.
Quarta Ano Bíblico: Ez 36–38

Um mistério revelado

6. Que grande esperança tinha Paulo a respeito de seu povo? Rm 11:25-27

Por séculos, os cristãos têm discutido e debatido estes poucos versos. Mas alguns pontos estão claros. De início, todo o teor aqui é de que Deus tem interesse na salvação dos judeus. O que Paulo está declarando vem em resposta à pergunta suscitada no princípio do capítulo: “Terá Deus, porventura, rejeitado o Seu povo?” Sua resposta, evidentemente, é: Não! e sua explicação é (1) que a cegueira (grego porosis, dureza) é só “em parte” e (2) que é só temporária, “até que haja entrado a plenitude dos gentios”.

O que significa “a plenitude dos gentios”? Muitos veem essa frase como uma forma de expressar o cumprimento da comissão evangélica, em que todo o mundo ouve o evangelho. “A plenitude dos gentios” veio quando o evangelho foi pregado em todos os lugares. A fé demonstrada por Israel, manifestada em Cristo, é universalizada. O evangelho foi pregado a todo o mundo. A vinda de Jesus está próxima. Neste momento, então, muitos judeus começam a vir a Jesus.

Outro ponto difícil é o significado de “todo o Israel será salvo” (v. 26). Isso não deve ser interpretado como que por algum decreto divino, todos os judeus terão a salvação no tempo do fim. Em nenhuma parte as Escrituras pregam o universalismo, nem para a humanidade inteira nem para um segmento em particular. Paulo espera salvar “alguns deles” (v. 14). Alguns aceitaram o Messias, alguns O rejeitaram, como sucede com todos os povos.

Comentando Romanos 11, Ellen White fala de um tempo “na proclamação final do evangelho” em que “muitos judeus... receberão a Cristo pela fé como seu Redentor” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 381).

“Há uma poderosa obra a ser feita no mundo. O Senhor declarou que os gentios serão recolhidos, e não somente os gentios, mas também os judeus. Há entre os judeus muitos que serão convertidos e por meio de quem veremos a salvação de Deus sair como lâmpada ardente. Há judeus por toda parte, e a eles deve ser levada a luz da verdade presente. Há entre eles muitos que virão para a luz, e que proclamarão a imutabilidade da lei de Deus com admirável poder. O Senhor Deus atuará. Fará coisas maravilhosas em justiça” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 578).

Tome algum tempo para pensar sobre as raízes judaicas da fé cristã. Como um estudo seletivo da religião judaica poderia ajudá-lo a entender melhor sua fé cristã?
Quinta Ano Bíblico: Ez 39–41

A salvação dos pecadores

O amor de Paulo por seu povo é claramente aparente nestes versos. Como deve ter sido difícil para ele ver alguns de seus compatriotas lutando contra ele e contra a verdade do evangelho! Mas, em meio a tudo isso, ele ainda acreditava que muitos veriam Jesus como Messias.

7. Como Paulo mostra o amor de Deus, não só pelos judeus, mas por toda a humanidade? Como ele expressa o poder surpreendente e misterioso da graça de Deus? Rm 11:28-36

Nestes versos, embora faça um contraste entre judeus e gentios, um ponto é claro: A misericórdia, o amor e a graça de Deus são derramados sobre os pecadores. Desde antes da fundação do mundo, o plano de Deus era salvar a humanidade e usar outros seres humanos, e até nações, como instrumentos em Suas mãos para cumprir a vontade divina.

8. Leia cuidadosamente e em oração o verso 31. Que lição importante aprendemos desse texto sobre nosso testemunho, não só aos judeus mas a todos com quem entramos em contato?

Sem dúvida, ao longo dos séculos, caso a igreja cristã tivesse tratado melhor os judeus, muitos mais poderiam ter vindo a seu Messias. A grande apostasia nos primeiros séculos depois de Cristo, e a extrema paganização do cristianismo – inclusive a rejeição da observância do sábado a favor do domingo – certamente não facilitaram as coisas para que os judeus fossem atraídos a Jesus.

Portanto, é importante que todos os cristãos, percebendo a misericórdia que lhes é oferecida em Jesus, mostrem essa misericórdia aos outros! Não podemos ser cristãos se não fizermos assim (veja Mt 18:23-35).

Existe alguém a quem você precisa mostrar misericórdia, mesmo que talvez não mereça? Por que não mostrar misericórdia a essa pessoa, mesmo que seja difícil? Não foi isso que Jesus fez por nós?

Sexta Ano Bíblico: Ez 42–44

Estudo adicional

Leia Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 77-79: “Perante o Sinédrio”; p. 112-114: “De Perseguidor a Discípulo”; p. 474, 475: “Carta de Roma”; Evangelismo, p. 573-577: “A Verdade Ilustrada Atrai os Católicos”; Mensagens Escolhidas, v, 1, p. 155, 156: “Que Pregar e que não Pregar”.

Não obstante haver Israel falhado como nação, havia entre eles um considerável remanescente em condições de ser salvo. Ao tempo do advento do Salvador, houve homens e mulheres fiéis que receberam com alegria a mensagem de João Batista, e foram assim levados a estudar de novo as profecias referentes ao Messias. Quando a igreja cristã primitiva foi fundada, ela era composta desses fiéis judeus que reconheceram Jesus de Nazaré como aquele cujo advento haviam almejado” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 376, 377).

“Há entre os judeus alguns que, como Saulo de Tarso, são poderosos nas Escrituras, e esses proclamarão com maravilhoso poder a imutabilidade da lei de Deus. O Deus de Israel fará que isto suceda em nossos dias. Seu braço não está encolhido para que não possa salvar. Ao trabalharem Seus servos em fé pelos que de muito têm sido negligenciados e desprezados, Sua salvação será revelada” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 381).

“Na proclamação final do evangelho, quando deve ser feito um trabalho especial pelas classes de pessoas até aqui negligenciadas, Deus espera que Seus mensageiros tomem interesse especial pelo povo judeu, o qual eles encontram em todas as partes da Terra. Ao serem as Escrituras do Antigo Testamento amalgamadas com as do Novo numa explanação do eterno propósito de Jeová, isto será para muitos judeus como o raiar de uma nova criação, a ressurreição da fé. Ao verem o Cristo da dispensação evangélica retratado nas páginas das Escrituras do Antigo Testamento, e perceberem quão claramente o Novo Testamento explica o Antigo, suas adormecidas faculdades despertarão, e eles reconhecerão Cristo como o Salvador do mundo. Muitos receberão Cristo pela fé como seu Redentor” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 381).

Pergunta para consideração

Nos últimos dias, quando a lei de Deus, e especialmente o sábado, entrar em destaque, não é razoável pensar que os judeus – muitos deles tão sérios a respeito dos Dez Mandamentos quanto os adventistas – terão uma parte em ajudar a esclarecer alguns assuntos perante o mundo? Afinal, no que se refere à guarda do sábado, em contraste com os judeus, os adventistas são “gente nova no pedaço”. Comente.