Air France


Parentes de possíveis vítimas são levados a sala especial no Galeão


Parentes de passageiros e tripulantes que estariam a bordo do Airbus A330, da Air France, estão sendo encaminhados ao Salão Nobre do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), onde devem receber informações a respeito do vôo, que desapareceu na região da costa brasileira após decolar do Rio em direção a Paris, na França.
O balcão da Air France está vazio, sem funcionários. No local, a informação é de que o sistema está fora do ar e que todas as informações serão divulgadas no Salão Nobre.
Emocionada, Bruna Gagliano Jucá chegou ao balcão da Air France pouco depois das 9h em busca de informações sobre seu primo, Lucas Gagliano Jucá, 24 anos, comissário de bordo da companhia. Assim como outros parentes, ela foi encaminhada até um microônibus que está levando os familiares até o Salão Nobre.
"Estou desesperada, conheço como funcionam as companhias e acho que aconteceu algo de pior", disse. Segundo ela, seu primo saiu de casa ontem às 17h para trabalhar. Ele é funcionário da Air France há dois anos.
Um homem que se identificou como Bernardo e disse ser irmão de Romel Amorim Souza, que estaria na aeronave com a mulher, também esteve no aeroporto do Galeão nesta manhã e foi imediatamente encaminhado para a sala onde são recebidos os parentes.
Ele contou que mais cedo havia ligado para o telefone disponibilizado pela Air France (00xx33157021055), mas o funcionário que atendeu a ligação disse que não tinha nenhuma informação e apenas anotou o seu número de telefone. "Vim para o aeroporto porque não estava conseguindo informação e meus pais estão muito nervosos", disse.
A lista de passageiros do vôo ainda não foi divulgada pela Air France.
Nesta manhã, o gerente da Air France no aeroporto do Galeão, Jorge Assunção, divulgou nota lamentando o ocorrido e confirmando o desaparecimento da aeronave.
Ele informou que a companhia disponibilizou dois centros de acolhimento aos parentes das vítimas, um no próprio aeroporto e outro no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca. Segundo ele, foram colocados 150 quartos à disposição dos familiares.
Assunção afirmou ainda que este acidente "é o maior da companhia" em território brasileiro.

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